De acordo com o BTG Pactual (BPAC11), os investidores não precisam se preocupar com o balanço financeiro da Azul (AZUL4). Isto porque os valores já haviam sido previstos, em função da pandemia.
No terceiro trimestre desse ano, a Azul reportou um prejuízo líquido de R$ 1,2 bilhão. A empresa mostrou que há uma recuperação na demanda por viagens aéreas – mais rápido do que o esperado. Dessa forma, a companhia aérea prevê que até o final do ano terá 80% dos seus voos novamente em operação.
Além disso, mesmo ficando 70% abaixo na comparação anual, a receita da Azul dobrou ante o segundo trimestre do ano. Isto por si só mostra como a empresa está em uma recuperação.
Segundo o BTG Pactual, a empresa está focada, nesse momento, na gestão de liquidez, que pode alavancar os valores da empresa.
De acordo com o banco, com uma geração de mais de R$ 8 bi em economia de caixa, o plano de gestão da Azul foi um sucesso. Vale dizer, é claro, que isso é uma conta feito para o período entre março de 2020 e dezembro de 2021.
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Entretanto, mesmo com elogios a companhia, o BTG Pactual se mantém neutro quantos as ações da Azul mas estimou um preço-alvo de R$ 26, por causa da alavancagem. Hoje, por volta das 14h40 os papéis AZUL4 negociavam a R$ 34,50 (+5,02%).
A alavancagem da companhia, medida pela dívida líquida/EBITDA, ficou em 11,3x, superior aos 6,4x do segundo trimestre.
O terceiro trimestre da Azul
O resultado das atividades financeiro da aérea vieram a público na última sexta-feira, 13. A Azul teve um prejuízo líquido de R$ 1,2 bilhão no trimestre, dessa forma, caiu 122,7% ante o mesmo período do ano passado.
Além disso, o EBITDA da companhia caiu 78,4% na comparação anual, totalizando R$ 198,3 milhões.