Imagem da matéria: As marcas cripto mais usadas em tentativas de golpe, segundo a Kaspersky
Foto: Shutterstock

A empresa de segurança digital Kaspersky divulgou um relatório sobre criptomoedas que afirma que, desde o início do ano, a companhia já barrou 192 mil tentativas de phishing. As informações foram publicadas em reportagem do portal Tecmundo.

Além disso, a empresa informou quais são as marcas do mundo cripto mais usadas para tentar enganar os seus clientes. Em primeiro está a Binance, maior corretora de criptomoedas do mundo por volume de transações: ela é usada em 75% da tentativas de golpe.

Publicidade

Em seguida aparece a Electrum, uma wallet exclusiva para Bitcoin muito utilizada em aplicativos que rodam em desktops e notebooks. Ela é usada como chamariz em 10% dos golpes.

Já na terceira posição desse ranking nada desejável aparece a MetaMask, uma wallet que roda como aplicativos para celulares e permite armazenamento de muitas criptomoedas diferentes e conexões com outros ecossistemas – o usuário pode comprar NFTs no OpenSea ou fazer staking na Uniswap conectando a carteira MetaMask com esses projetos, por exemplo. A marca é usada em 9% das tentativas de golpe.

A empresa alerta que os aplicativos falsos podem ter vírus com ataques de diversos tipos, como trojan, spyware e ransonware.

Ataque de phishing

O phishing ocorre quando os hackers enganam a pessoa recriando um aplicativo ou site exatamente da mesma forma que é o original. O usuário então coloca as senhas, os hackers pegam essa informação e invadem as contas reais.

Publicidade

Em fevereiro, a plataforma OpenSea, a mais famosa loja de NFTs do ecossistema cripto, sofreu um ataque que lesou milhares de clientes e resultou no roubo de mais de 600 ethers.

A empresa disse na época que tudo indicava ter sido um ataque de phishing.

O cofundador e CEO Devin Finzer disse no Twitter que a exploração provavelmente não achou uma falha da plataforma, mas sim foi feita por phishing: as pessoas podem ter recebido e-mails com aparência oficial que os enganaram para mover seus NFTs para a carteira de outra pessoa.

Porém, o usuário do Twitter Jon_HQ, que se apresenta como especialista em auditorias de NFT e ex-funcionário da Ripple e bitFlyer, tem outra tese: “Parece uma interação direta com o sistema operacional do novo smart contract”.

VOCÊ PODE GOSTAR
Imagem da matéria: BeeFund: Clientes pagam US$ 10 para recuperar fundos, mas são enganados

BeeFund: Clientes pagam US$ 10 para recuperar fundos, mas são enganados

BeeFund prometia ganhos de até 12,75% ao dia e chegou a “roubar” imagens de executivos famosos para se legitimar
Imagem da matéria: Perdeu dinheiro na BeeFund? Veja o que fazer

Perdeu dinheiro na BeeFund? Veja o que fazer

Coordenadora de atendimento do Procon-SP deu entrevista sobre caso parecido e orientou como as vítimas devem prosseguir
moeda de bitcoin com bandeira do brasil ao fundo (2)

BC lança 2ª consulta pública sobre regulamentação das criptomoedas no Brasil

Esta fase aborda prestação de serviços de ativos virtuais e do respectivo processo de autorização
Imagem da matéria: Brasileiro vai parar no hospital por estresse após perder carteira com R$ 2 milhões em Bitcoin

Brasileiro vai parar no hospital por estresse após perder carteira com R$ 2 milhões em Bitcoin

O youtuber e pianista vendeu Bitcoin na baixa, comprou outros 4 BTC na alta e, posteriormente, perdeu o acesso à carteira