Após Medidas, China Representa Menos de 1% do Volume Global de Bitcoin

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As negociações entre Bitcoin (BTC) e a moeda chinesa Renminbi (RMB) estão representando menos de 1% do volume global, segundo dados divulgados pelo Banco Centra da China (PBOC) na rede de notícias oficial Xinhua no último sábado (09).

Nos primórdios, quando as bolsas chinesas foram responsáveis por cerca de 90% do volume total de negociações de criptomoedas, o medo se espalhou no setor bancário e o país iniciou uma dura imposição contra as exchanges.

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Na ocasião, foram fechadas diversas bolsas e outras plataformas que se encontravam em lançamento através de nas Ofertas Iniciais de Moedas (ICO).

A proibição forçou grandes corretoras como Huobi, OKCoin e BTCC a se mudarem para países mais favoráveis. As plataformas, então, começaram a se acomodar em Cingapura, Coréia do Sul, Japão, Estados Unidos, Malta, o que lhes permitiu continuar suas atividades e até mesmo crescer significativamente.

No entanto, o governo chinês se gabou por ter tido ações rápidas o suficientes para garantir segurança a seus bancos e investidores tradicionais. O PBOC havia afirmado que os ICOs “perturbaram seriamente a ordem econômica e financeira”.

“As medidas oportunas dos reguladores têm efetivamente evitado o impacto nos preços das criptomoedas e liderado a tendência regulatória global”, disse Zhang Yifeng, analista de blockchain da companhia de cartões de crédito Zhongchao.

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Apesar da perseguição severa a ICOs e criptomoedas, a China tem investido fortemente em projetos de tecnologia Blockchain. Os chineses também são os líderes em mineração de Bitcoin e o tem projetos de um criptoativo nacional.

Autoridades do PBOC e órgãos reguladores do governo chinês também prometeram apoiar estruturas regulatórias globais convincentes, caso fossem criadas.

O cerco continua

A China não deve suspender a proibição do comércio de bitcoins em breve, que agora também se estende a plataformas de negociação no exterior, anotou a CCN. O banco central bloqueou um total de 110 sites, incluindo Binance e Huobi, segundo o relatório.

Além disso, os reguladores chineses também estão supostamente trabalhando com grandes plataformas de pagamento on-line, como a Alipay, para reprimir o comércio P2P (peer-to-peer). Até o momento já foram desativadas cerca de 3.000 contas.

O governo chinês também começou a classificar as criptomoedas este ano. Na última rodada, o Bitcoin ficou em 17º lugar, enquanto a criptomoeda EOS foi a primeira colocada em todos os quesitos, que foram fundamentos tecnológicos, aplicabilidade, usabilidade no mundo real e nível de inovação.

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