Imagem da matéria: Após anos de críticas, The Economist recomenda investimento em Bitcoin
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O jornalista John O’Sullivan, autor da coluna Buttonwood da revista The Economist, aconselhou seus leitores a adicionarem criptomoedas em seus portfólios. A mais importante publicação do jornalismo econômico mundial havia criticado este tipo de ativo no passado, mas agora crava a importância de tê-los na carteira.

Na coluna, que na versão online está com título “Por que é sábio adicionar bitcoin ao seu portfolio de investimentos”, O’Sullivan argumenta que as criptomoedas são ativos que têm pouca correlação com outros, o que as torna algo bom de se ter dentro da estratégia de diversificar o portfólio de investimentos – que ele ressalta como um princípio fundamental.

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Pouca correlação no caso quer dizer que, se as ações, ou títulos de renda fixa caem, isso tem não tem quase nenhum efeito no universo das criptomoedas. Já ações e mercado imobiliário tendem a subir ou descer juntos, o que os torna muito correlatos e, portanto, uma carteira muito baseada em ambos é enfraquecida do ponto de vista de diversidade.

O’Sullivan lembra, no caso do Bitcoin, que ele é volátil por si só, mas que já produziu grandes ganhos, o que dentro de uma estratégia de longo e prazo e diversidade traz ganhos.

The Economist e o Bitcoin

A coluna conduziu um experimento para se basear:

“Durante quatro períodos de tempo da década passada os quais escolhemos aleatoriamente para testar, um bom portfolio continha de 1% a 5% de bitcoin. Isso não é só por conta das criptomoedas terem tido uma alta estratosférica: mesmo em um período especialmente volátil de dois anos, digamos de janeiro de 2018 até dezembro de 2019 (quando caiu abruptamente), um portfolio com 1% de bitcoin ainda se saiu melhor nas características risco-recompensa que um sem a coin entre seus ativos”.

Set/2018: “Criptomoedas são inúteis”

Em setembro de 2018 a The Economist classificou as criptomoedas como “inúteis”. A revista falava da alta volatilidade, impossibilidade de se colocar um valor no ativo, e no fato de ela ter pouco uso para sua ideia inicial: a de ser utilizada como dinheiro para a rotina, subtituindo as moedas tradicionais.

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“Os usuários tem que lutar com softwares complicados e abrir mão de toda a noção de proteção ao consumidor com as que estão acostumados. Poucos vendedores aceitam. A segurança é fraca”, disse a publicação.

Mar/2019: “Mania financeira”

Já em março de 2019 , durante momento de queda forte das criptomoedas, a The Economist disse que as “falhas no Bitcoin fazem com que uma longa vida seja improvável”. Além disso, dizia que o boom e depois a queda levavam a comparações com outras “manias financeiras do passado”.

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