Imagem da matéria: Agora existem 8.000 caixas eletrônicos de Bitcoin no mundo
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O número de caixas eletrônicos de Bitcoin em todo o mundo aumentou 150% nos últimos dois anos, de acordo com dados da empresa norueguesa de serviços financeiros AksjeBloggen.

Desde a chegada do primeiro, em 2013, mais de 8.000 máquinas já foram instaladas em mais de 75 países – uma indicação certa do crescimento saudável do setor de criptomoedas.

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Apenas nos primeiros seis meses deste ano, mais de 1.713 caixas eletrônicos foram instalados. A grande maioria deles está na América do Norte.

Crescimento do número dos caixas eletrônicos de bitcoin desde 2013 (Fonte: Coin ATM Radar)

Para começar, o número de instalações teve um crescimento lento, revelam dados do Coin ATM Radar. Mas, em janeiro de 2017, cerca de 1.000 caixas eletrônicos começaram a surgir a cada ano. No início de 2020, havia 6.352 em operação.

Crescimento mês a mês dos caixas eletrônicos (Fonte: Coin ATM Radar)

Os caixas eletrônicos estão na mira dos reguladores

O crescimento saudável do setor de caixas eletrônicos tem um preço. Eles já se tornaram um alvo de regulamentação, com governos de todo o mundo buscando diminuir a lavagem de dinheiro.

A Ciphertrace divulgou um relatório, no início deste mês, sugerindo que 88% dos fundos dos caixas eletrônicos de Bitcoin dos EUA enviados para as exchanges em 2019 foram parar no exterior.

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A quantidade de dinheiro destinada a exchanges internacionais de alto risco – que são mais propensas a serem usadas para lavagem de dinheiro – dobrou a cada ano desde 2017. As autoridades estão preocupadas com o fato de os caixas eletrônicos apresentarem o método mais simples de conversão de moeda e benefício da lavagem de dinheiro, pois permitem transações entre duas moedas fiduciárias, sustentadas pelo Bitcoin.

No Canadá, os reguladores já estão reprimindo as transferências de Bitcoin em caixas eletrônicos e aprovaram recentemente uma lei obrigando as operadoras a reportar todas as transações acima de US$ 10.000 dólares canadenses (cerca de US$ 7.400).

Governos da Alemanha, Espanha e EUA também os vêem como canal para sonegação de impostos e lavagem de dinheiro.

Em 2019, o cidadão americano Kunal Kalra lavou US$ 25 milhões através de seu próprio caixa eletrônico. Esses casos, combinados com o aumento de fundos enviados para exchanges internacionais de alto risco, colocam os caixas eletrônicos na lista a ser atingida pelas regulações.

*Traduzido e republicado com autorização da Decrypt.co

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