Imagem da matéria: "A Cielo de R$ 4 bilhões ficou de lado", diz presidente da empresa
Foto: Divulgação/Cielo

Com o aumento da guerra das “maquininhas”, a Cielo resolveu atacar em duas frentes. Ao mesmo tempo que defende um índice para o Custo Efetivo Total, de modo a garantir mais transparência ao setor, a empresa quer ser “menos maquininha e mais tecnologia”, nas palavras de Paulo Caffarelli, presidente da empresa.

“Não há empresa mais bem posicionada no setor”, disse Caffarelli, em entrevista ao Broadcast do Estadão. A visão é compartilhada pelos analistas de mercado: Na quarta-feira (8), o HSBC afirmou, em relatório, que, apesar da “sombria” perspectiva de curto prazo, a estratégia de focar na liderança, sacrificando a rentabilidade, está correta. Com isso, as ações da Cielo subiram quase 3,5% na semana.

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“Em 2007, quando saí do setor bancário, a perspectiva era a mesma”, disse Ciafarelli ao Estadão. O executivo comentou que o consumidor tinha dúvida de quanto pagava e os bancos começaram a divulgar as taxas de cada transação. Assim, ele acredita que o mesmo acontecerá com as maquininhas de pagamento, facilitando a vida dos lojistas.

O executivo da Cielo acredita que a divulgação da CET deixa clara a precificação do setor e estimula a concorrência. Para Caffarelli, o lojista quer receber os pagamentos de forma rápida e, se isso ocorrer com menores taxas, melhor. Ele comenta que a Cielo mudou sua estratégia, antes focada em rentabilidade: “Vamos focar no volume. A Cielo de R$ 4 bilhões vai ficar de lado, por um tempo”.

De acordo com o executivo, a concorrência de rivais como lojas de varejo e mesmo sites como o Facebook são motivo de preocupação. “Além do posicionamento de mercado, o setor de pagamento precisará adicionar tecnologia ao negócio. Mas as maquininhas ainda serão relevantes no crédito, para capturar, processar e liquidar pagamentos”, disse Ciafarelli.

A empresa projeta crescimento em 2019: “Estamos em 100% das cidades brasileiras. Até julho, projetamos 2 mil novos credenciamentos por dia. Estamos vendo o que está acontecendo no mundo e nos preparando para o novo momento. Não queremos ser uma nova Kodak”, afirmou o executivo.

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