Bitmex
Foto: Shutterstock

A BitMEX vai começar a exigir KYC dos seus clientes a partir do dia 28 de agosto de 2020. A exchange, que é uma das maiores do mundo em negociação derivativos de criptomoedas, era uma das poucas que ainda operava sem a necessidade de envio de documentos.

Em uma publicação no próprio site, a empresa afirmou que todos os clientes serão invitados a completar o cadastro de identidade dentro dos próximos seis meses. “Esses novos controles nos permitirão criar um ambiente de negociação mais confiável e seguro para todos os usuários BitMEX.”, diz o anúncio.

Publicidade

Além do tradicional envio de identidade e selfie, a exchange disse que também será necessário responder a algumas perguntas de múltipla escolha sobre a origem dos fundos e a experiência de trading, o que, segundo ela, não deve levar mais de cinco minutos.

Em resposta aos prováveis questionamentos que surgiriam, a corretora disse que “a verificação da identidade do usuário é cada vez mais esperada para atender aos padrões regulatórios internacionais em evolução e é uma parte importante da construção de confiança no ecossistema de criptomoedas.”

A BitMEX, lançada em 2014, foi durante muitos anos a plataforma com maior volume de negociação do mercado. Após alguns problemas recentes, como o que ocorreu durante o crash do dia 12 de março, onde o trading foi paralisado por algumas horas, ela perdeu um pouco de marketshare, abrindo espaço para as concorrentes.

De acordo com o Coinmarketcap, nas últimas 24h a BitMEX negociou mais de US$ 2 bilhões, ficando atrás apenas da Binance, com US$ 6 bi.

Resta saber se a necessidade do KYC fará com que os traders deixem de usar a plataforma, ou não.

VOCÊ PODE GOSTAR
Lavadora lavando dinheiro

Cofundador da Samourai Wallet se declara inocente e é liberado sob fiança de R$ 5 milhões

Keonne Rodriguez e William Hill, presos nos EUA e em Portugal na semana passada, são acusados de conspiração para lavagem de US$ 100 milhões em fundos ilícitos
Chefe do SIC de Angola fala sobre operação contra mineradores de Bitcoin

Angola prende 7 mineradores chineses dias após proibir mineração de Bitcoin

Na semana passada, a nova lei angolana foi repercutida pela Embaixada da China como um alerta aos chineses que vivem no país sul-africano
Moeda de Tether (USDT) sob superfície lisa

Tether anuncia reorganização para ir além de sua stablecoin e cria quatro divisões

Mudança em sua estrutura visa ampliar o fornecimento de soluções de infraestrutura focadas na inclusão
bitcoin preso a correntes

Angola proíbe mineração de criptomoedas e China repercute

Embaixada pediu aos chineses que vivem no país sul-africano para não apoiarem ou se envolverem com mineração