O Bitcoin acaba de romper sua máxima histórica anterior, atingindo US$109.500 nesta quarta-feira (21), um novo topo nominal superando o valor de U$$ 109.200 registrado em janeiro deste ano.
O marco é simbólico não apenas pelo preço, mas pela robustez do movimento, sustentado por fundamentos mais maduros do que nos ciclos anteriores.
“Esse rompimento reflete uma base de investidores mais experiente, o aumento da liquidez global e a maior presença de instituições no mercado. Isso diferencia o momento atual de outros rallies que vimos no passado”, afirma Rony Szuster, Head de Research do MB | Mercado Bitcoin.
O movimento ocorre em meio a um ambiente mais favorável aos ativos. A recente trégua tarifária anunciada pelos Estados Unidos para diversos parceiros comerciais, ainda sem incluir a China, foi interpretada como sinal de que o endurecimento comercial tem limites práticos, abrindo espaço para uma retomada do diálogo global.
Segundo Szuster, o rompimento pode ser apenas o início de um novo ciclo de valorização. “É provável que tenhamos alguma volatilidade nos próximos dias, mas o cenário geral é de sustentação. A tendência é de que esse novo patamar sirva como base para uma valorização mais consistente ao longo do segundo trimestre”, diz.
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Embora existam elementos suficientes para acreditar que esse rali pode levar o Bitcoin a uma nova máxima histórica, o analista avalia que o mais realista é projetar esse rompimento de forma consolidada ao longo do segundo trimestre de 2025, exatamente como está começando a se concretizar agora.
O especialista destaca ainda que o atual ciclo é marcado por uma configuração de mercado muito diferente da observada nos anos anteriores. “Não é mais impulsionado apenas por expectativa. Hoje, vemos um ecossistema mais maduro, com regulação em andamento, produtos financeiros mais sofisticados e o interesse de grandes players globais. Isso cria uma nova dinâmica para o preço do Bitcoin”, observa Szuster.
O MB reforça que a nova máxima histórica ocorre em um ambiente de consolidação do ecossistema cripto. Além da presença crescente de investidores institucionais, o mercado conta hoje com ETFs regulados, plataformas mais robustas e produtos financeiros que integram o universo cripto ao sistema tradicional.
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