Kyle Kemper, irmão do primeiro ministro do Canadá, Justin Trudeau, pode ser investigado por ter recebido do governo do país C$ 12.430 (dólar canadense, cerca de R$ 50 mil) para palestrar em um evento sobre criptomoedas que aconteceu em Zug, na Suíça, no passado.
Agora, os parlamentares de oposição querem detalhes de como o contrato foi concedido e por que Kemper representou o governo.
Segundo o jornal The Globe and Mail, Kemper, que é irmão do primeiro-ministro por parte de mãe, disse que foi convidado a participar como ‘palestrante de sucesso’. Ele teria sido solicitado por funcionários do governo a assumir o papel porque já era envolvido com a tecnologia blockchain.
Governo do Canadá se manifestou
De acordo com Krystyna Dodds, porta-voz da Global Affairs Canada, agência do governo que gerencia as relações diplomáticas e consulares, os critérios de seleção para palestrantes se baseiam no conhecimento do assunto e na capacidade de falar em público.
A resposta de Dodds também serviu como argumento do gabinete de Trudeau, afirmando que o primeiro-ministro não teve envolvimento algum na escolha.
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No entanto, o deputado de oposição Charlie Angus alegou que Kemper se beneficiou do relacionamento com o primeiro-ministro. Ele disse que o caso tem que ser explicado mesmo porque o governo ainda não se posicionou formalmente sobre a tecnologia blockchain e as criptomoedas.
Kemper se defendeu e disse que foi convidado como “palestrante de sucesso” por conta da sua experiência e que o contrato não tinha nada a ver com sua família. O dinheiro, disse, foi usado para passagens aéreas e acomodações.
Ele também se queixou de não poder fazer nada por causa do nome da família. “Não posso fazer as coisas. As portas estão fechadas — o que você poderia achar que fosse o contrário”, lamentou.
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