Imagem da matéria: Polícia de Manaus prende irmãos que diziam ser traders e roubaram R$ 4 milhões de investidores
Irmãos João Marcos Vasconcelos e Glede Jessika Vasconcelos da Cruz (Foto: Shutterstock)

A Polícia Civil de Manaus (AM) prendeu no último dia 15 duas pessoas acusadas de aplicarem um golpe financeiro de cerca de R$ 4 milhões em pelo menos 20 pessoas. Segundo as investigações, os irmãos Glede Jessika Vasconcelos da Cruz e João Marcos Vasconcelos, captavam dinheiro de investidores com a promessa de lucro de 25% sobre o capital investido.

De acordo com a polícia de Manaus, as investigações tiveram início após denúncia de várias vítimas que se sentiram lesadas. Conforme detalhou o órgão, a dupla prometia o lucro sem qualquer perda.

Publicidade

Com os nomes e endereços em mãos, a equipe da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD) cumpriu no dia 15 de maio dois mandados de prisão, expedidos pela Justiça no dia anterior.

Conforme informou a autoridade, Glade Jessika foi presa em um condomínio no bairro Nossa Senhora das Graças, e João Marcos em casa, no bairro Redenção, ambos em Manaus. Eles serão investigados por crime de estelionato.

Na ocasião, o delegado Aldeney Goes disse que à princípio havia 20 vítimas e um valor desviado em torno de R$ 4 milhões.

“Todo esse valor adquirido, foi desviado pelos irmãos. De posse dessas informações, solicitei à Justiça o mandado de prisão preventiva em nome deles”, explicou.

Publicidade

Dupla de Manaus pode ter usado trading para dar golpe

Na ocasião da prisão dos irmãos surgiram rumores de que os lucros que eles prometiam viriam da atividade de trading. O portal CM7, por exemplo, diz que a dupla enganava as vítimas com “um esquema tipo trader”.

Em consulta no site da Receita Federal, descobriu-se uma empresa vinculada ao nome dos acusados, a JMY Atividades de Apoio a Educacao LTDA, ativa desde setembro do ano passado.

Como nome fantasia, consta ‘Cruz e Barros’. De acordo com o site CNPJ.biz, a empresa fica no loteamento Jardim Amazônia, no bairro de Nossa Senhora das Graças, na capital amazonense.

No registro, constam Glede Jessika e João Marcos como  sócios-administradores, juntamente com outra pessoa — ao que tudo indica ser membro da família — Ynglety Vasconcelos Barros. A atividade da JMY é de “consultoria em gestão empresarial”.

Publicidade

Em uma conta no Facebook em nome de João Marcos Vasconcelos Cruz há uma apresentação simples: “Trader de 20 anos”. O suposto perfil de Cruz ainda o aponta como “CEO na Cruz Investimentos”, desde janeiro de 2019.

Um conta no Linkedin também aponta a atividade de trading para Cruz. Conforme a descrição, ele é “Day Trader na Trindade Trader”.

Outra consulta no site da Receita revelou que há também uma empresa registrada em no de Glede, a JR Marketing Direto, ativa desde 2017.

No entanto, não tem como afirmar que os irmãos usavam essas empresas para oferecer os investimentos, nem se era por meio de atividade de trading.


BitcoinTrade: Negocie criptomoedas com segurança e agilidade!

Cadastre-se agora! Eleita a melhor corretora do Brasil. 95% dos depósitos aprovados em menos de 1 hora! Acesse: bitcointrade.com.br

VOCÊ PODE GOSTAR
Rodrigo dos Reis, RR Consultoria

Quem é Rodrigo dos Reis, “Coach de Bitcoin” que usava religião para enganar pessoas 

Uma das vítimas da RR Consultoria descreveu Rodrigo como um “especialista em enganar”; ele usava religião para atrair investidores para seu golpe cripto
Logo da Novadax

Site da corretora de criptomoedas Novadax sai do ar: “Estamos com instabilidade”

A empresa diz que está trabalhando para normalizar as operações para o domínio .com.br e pede para clientes acessarem o domínio .com.
Rodrigo dos Reis, RR Consultoria

“Coach do Bitcoin” é solto após passar apenas 2 semanas na prisão

A Justiça do Rio acatou a solicitação da defesa de Rodrigo dos Reis de que sua doença requer medicamentos complexos e alimentação balanceada
martelo de juiz com logo da binance no fundo

Binance recupera R$ 430 milhões em disputa de dois anos com Capitual

O dinheiro foi resgatado em etapas após o STJ rejeitar um recurso da fintech no final de junho