Na noite desta quarta (22), a SEC (equivalente americana à comissão de valores mobiliários do Brasil) rejeitou mais duas propostas de criação de fundos de índices comercializados como ações (ETFs) de Bitcoin.
Com limite para tomar uma decisão até esta quinta (23), a agência reguladora rejeitou dois pedidos feitos pela ProShares que rastreariam contratos futuros de bitcoin. Acompanhando essa rejeição, a SEC também rejeitou dois pedidos da GraniteShares e cinco pedidos de ETFs da Direxion.
Semelhante ao alegado na rejeição do ETF dos irmãos Winklevoss, a SEC expressou preocupação com fraude e manipulação de mercados de bitcoin. Ela disse que a NYSE Arca, que apresentou o pedido de ProShares, não cumpriu sua exigência “que as regras de uma bolsa nacional de valores mobiliários sejam projetadas para evitar atos e práticas fraudulentas e manipuladoras. O mesmo foi argumentado nos pedidos da GraniteShares e da Direxion.
Entre outras coisas, as Bolsas não ofereceram evidências para demonstrar que os mercados futuros de bitcoin são “mercados de tamanho significativo”.
A agência governamental enfatizou que a reprovação não significa uma validação da tecnologia do bitcoin e do blockchain ou se ambos servem ou não como inovação e investimento.
Outros pedidos de aprovação ainda aguardam resposta, incluindo o ETF que rastrearia uma cesta de criptomoedas, registrado em julho pela Bitwise. Os pedidos da VanEck e da SolidX Partners também aguardam resposta após terem sido adiados para serem resolvidos até o dia 30 de setembro.
O mercado operou em queda durante o dia após ter subido US$ 500 em menos de uma hora na noite anterior. No momento da redação, o bitcoin é negociado a US$ 6.377. No Brasil, de acordo com o IPB, a criptomoeda é cotada a R$ 25.922 com variação de –4,57% no dia.
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