Até a tarde da segunda-feira (09), 12 dos 15 mandados de prisão já tinham sido cumpridos no Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo.
A Polícia Federal prendeu uma quadrilha acusada de tráfico internacional de cocaína. Os entorpecentes eram escondidos em contêineres e enviados à Europa. Segundo a polícia, os criminosos negociavam a droga em dinheiro e em bitcoins.
Os crimes aconteciam em vários portos do Brasil. As cargas de cocaína embaladas à vácuo, tinham como destino países como Bélgica, Itália e Espanha, de acordo com a publicação no G1 nesta segunda-feira (09).
Os entorpecentes, oriundos da Colômbia, Peru e Bolívia, chegavam no Rio de Janeiro via terrestre.
Nos portos, a quadrilha localizava os contêineres, já selecionados previamente, que teriam seus lacres rompidos e posteriormente recheados de cocaína. Depois os traficantes os lacrava de forma a não levantar suspeita.
No destino, como os contêineres eram ‘rastreados’, os traficantes faziam o mesmo trabalho e retiravam a carga.
Segundo a polícia, a quadrilha também agia de outra forma, que era transportar a droga por empresas de fachada para servir de ‘transportadora’ de cocaína, mas registrada como sendo do segmento de materiais de construção, por exemplo.
“Identificamos a criação de empresas fraudulentas para a criação de cargas para essa logística. Tem empresas que foram usadas cargas lícitas e outras criadas para isso”, explicou o chefe da delegacia de Repressão às Drogas da PF, Carlos Eduardo Thomé.
Os líderes do grupo criminoso eram empresários que controlavam todo o processo no Brasil e no exterior.
Segundo apurou o G1, as investigações estavam em andamento havia um ano e contou com a colaboração da Receita Federal. Cerca de 4 toneladas de cocaína foram apreendidas com a desarticulação da quadrilha.
“Eles usam essa moeda [Bitcoin] para receber valores lá fora. É uma forma de burlar o controle da movimentação financeira”, disse Thomé.
Ainda de acordo com o G1, até a tarde da segunda-feira, 12 dos 15 mandados de prisão já tinham sido cumpridos no Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo.