Imagem da matéria: Mastercard Recebe Patente de Transações Anônimas em Blockchain

A gigante dos cartões de crédito, Mastercard, teve seu pedido de registro de patente das ‘transações anônimas em blockchain’ homologado pelo Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos (USPTO) na quinta-feira (28), de acordo com informações atualizadas no banco de dados da agência.

O registro é descrito como “Método e Sistema para Transação Anônima Coordenada por Blockchain”. De acordo com a CCN, esta foi a segunda tentativa da empresa. A primeira, até então não concedida, foi solicitada ainda no ano de 2016.

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Isto mostra o interesse da Mastercard na tecnologia que surgiu com o Bitcoin, a criptomoeda que, segundo a empresa, já deu muita dor de cabeça, e que chegou a culpar todo o mercado de criptoativos pela queda na receita do primeiro trimestre deste ano.

De acordo com a empresa, a característica natural da transparência nas transações num blockchain é um obstáculo na adoção da tecnologia para pagamentos diários.

Ela cita como exemplo, uma circunstância na qual um indivíduo pode querer comprar um presente expressivo sem que o destinatário seja alertado sobre os detalhes da transação.

Além disso, a maioria das empresas não estaria muito interessada em fornecer aos concorrentes e a terceiros dados em tempo real do volume de transações.

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O texto que se refere ao registro Nº 20180181953 no USPTO revela 84 vertentes da patente requerida.

Um dos trechos que descreve as características diz que “há uma necessidade de uma solução técnica pela qual uma instituição pode participar de uma transação onde detalhes podem ser publicamente divulgados para garantir responsabilidade e confiança nos dados”.

Existe uma classe de criptomoedas focada em privacidade, como Monero, Zcash e a recente rede Lightning Network do Bitcoin.

No entanto, a Mastercard pretende fazer o mesmo sem o uso de uma criptomoeda coletiva, e talvez de uma maneira que ainda facilitasse as autoridades a rastrear transações ilícitas – embora esse fator não tenha sido especificamente abordado na patente, opinou a CCN.

Além disso, enquanto as criptomoedas facilitam as transações P2P, ou seja, descentralizadas, o sistema proposto pela Mastercard vai contar com um servidor de processamento de terceiros, que vai ter acesso a todos os perfis de usuários.

Focada em Blockchain desde 2016

A Mastercard mostrou interesse pela tecnologia Blockchain em outubro de 2016 e lançou um programa voltado para contratos inteligentes. Na ocasião, o vice-presidente do grupo, Justin Pinkham, espalhava a notícia da necessidade de profissionais para o projeto.

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O aplicativo foi descrito como “um blockchain que pode armazenar milhares, milhões ou até bilhões de registros de transações ao longo do tempo em um grande número de diferentes blocos”.

No dia 26 de abril deste ano uma outra patente também foi registrada no USPTO no nome da Mastercard, o “Sistema de rastreamento de dados via blockchain” que, segundo a empresa, permite uma conexão para verificar o conteúdo de um blockchain em particular.

Leia também: Análise Técnica Bitcoin 01/07/18

 

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