Imagem da matéria: MinerWorld diz que Antigos Clientes Levaram Máquinas de Mineração de Bitcoin do Paraguai

Há sempre um novo capítulo na história da empresa MinerWorld. Agora, conforme o jornal Campo News, a empresa informou à Justiça que que teve máquinas de sua “mineradora” de Bitcoin retiradas de Hernandarias, no Paraguai.

Investigada em Mato Grosso do Sul por pirâmide financeira, a empresa disse, segundo o site local, que no dia 22 de maio, os antigos clientes se aproveitaram dos problemas da companhia, adentraram o recinto e levaram o maquinário como forma de ressarci-los da falta de pagamentos.

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A nota divulgada de imprensa da companhia divulgada pelo Campo Grande News diz o seguinte:

“Faz-se necessário destacar que, a empresa em momento algum afirmou que as máquinas haviam sido furtadas ou roubadas das dependências da Mineradora, mas sim, que clientes haviam se aproveitado da fragilidade da empresa para retirada de máquinas em pagamentos por seus créditos, que foi realizada com o acompanhamento de autoridades paraguaias”, informa.

O equipamento que sobrou foi retirado do galpão onde estava e levado a um local não informado. A ideia seria reativar a operação em até 60 dias. O novo local será divulgado pela empresa se o endereço for mantido em sigilo no processo civil que agora corre contra a empresa.

A empresa não está mais em operação e não pode captar mais clientes por determinação da Justiça.

Entenda o caso Minerworld

Na internet, a Minerworld se apresentava como uma empresa de criptomoedas, com destaque para o Bitcoin. Seus principais dirigentes, Cícero Saad, Hércules Gobbi e Johnnes Carvalho recrutavam pessoas para fazer parte de grupo que, segundo eles, era uma ‘mineradora de bitcoins’.

Acusada de dar calotes desde o final do ano passado, a suposta empresa de mineração de bitcoin alegou ter sido roubada por hackers a quantia de 851 bitcoins que estavam na exchange Poloniex no dia 29 de outubro de 2017.

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A Poloniex não se manifestou sobre o caso e tudo passou a ser investigado como suposta formação fraudulenta de pirâmide financeira, pois a Minerworld já vinha dando calotes nos seus clientes, os quais tiveram a promessa de rendimentos de até 100% do dinheiro investido.

No dia 17 de abril, o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou a operação chamada “Lucro Fácil” nas cidades de Campo Grande (MS) e São Paulo e cumpriu 7 mandados de busca e apreensão nas sedes das empresas Minerworld, BitOfertas e Bitpago, além das residências dos sócios Cícero Saad e Johnnes Carvalho.

 A ‘Lucro Fácil’ foi solicitada pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) após uma ação cível pública proposta pela 43ª Promotoria de Justiça, responsável pelas atividades de proteção e defesa dos interesses coletivos e individuais do consumidor, depois da denúncia da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que verificou o público lesado e pediu providências.

 No início deste mês, a pedido do Ministério Público do Mato Grosso do Sul (MP-MS), a Justiça de Campo Grande determinou o bloqueio de R$ 300 milhões de 11 pessoas suspeitas de envolvimento no esquema de pirâmide financeira, mas apenas R$ 223.895,39 foram encontrados nas contas dos suspeitos.

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A Superintendência Regional da Polícia Federal em Campo Grande já tem acesso a todas as provas colhidas até o momento contra a empresa. Só de Mirna Saad, mãe de Cícero Saad, foram proibidas as transferências dos veículos Porsche Cayenne V6, Ford Ecosport SE,  BMW 320i e Mercedes Benz C180. Rosineide Pinto de Lima também recebeu a mesma restrição no seu Hyundai IX35 B.

 

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