Token de corretora falida dispara quase 50% após fundador fazer proposta de recuperação

Sam Bankman-Fried endossou um influenciador que sugeriu emissão de tokens FTT aos credores como forma de reestruturar dívida da exchange
Ilustração do token da FTX FTT à frente de gráfico azul de mercado em alta

Foto: Shutterstock

Uma troca de tweets nesta sexta-feira (09) entre o criador da FTX, Sam Bankman-Fried (SBF), e o influenciador e cofundador da Onchain Capital, Ran Neuner, fez o token nativo da falida corretora valorizar quase 50% nas últimas horas. SBF e Neuner falaram sobre uma nova emissão de FTT exclusivamente para os clientes da FTX.

“Continuo a pensar que este seria um caminho produtivo para as partes explorarem! Eu *espero* que as equipes existentes o façam”, disse SBF, em resposta à proposta de Neuer que era de levantar a FTX com a emissão de um novo token FTT e distribuí-los 100%  entre os credores.

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A troca de mensagens parecem ter reavivado os investidores, segundo o especialista em volatilidade,  Griffin Ardern, que opera com gerenciamento de criptoativos na empresa Blofin Para ele, “a proposta de Neuner é equivalente a um plano de reestruturação da dívida”.

“O apoio de Sam ao mesmo parece ter reavivado a esperança entre os investidores de que eles receberiam seus fundos de volta”, ressaltou, conforme descreve uma publicação do Coindesk.

O token FTT subiu 47%, para US$ 1,97. No momento em que esse texto é redigido, o FTT é negociado em US$ 1,80 e ainda passa por uma valorização acima dos 30% nas últimas 24 horas.

(Fonte: Coinmarketcap)

FTX falida

A crise na corretora de criptomoedas FTX chegou ao auge no dia 11 de novembro, quando anunciou oficialmente estar quebrada ao entrar com pedido de recuperação judicial do tipo “Chapter 11” — referência ao capítulo da Lei de Falências dos EUA.

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Naquela semana, o agora ex-bilionário Bankman-Fried se afastou da direção da empresa. Apesar de ainda não ter sido indiciado pela justiça, SBF é investigado pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) e pelo Departamento de Justiça (DoJ).

O pedido de recuperação judicial abrange a maior parte das companhias do grupo FTX, incluindo o braço americano FTX US, a Alameda Research e diversas companhias afiliadas.

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