Suno Research, de Tiago Reis, faz acusação sobre ação na Justiça: “Retaliação da Hectare”

A Suno Research acrescentou que nunca negociou o fundo HCTR11 e que irá rebater às acusações na Justiça
Tiago Reis

Tiago Reis, criador da Suno Research (Foto: Reprodução/Instagram)

A casa de análises Suno Research, criada pelo tradicional crítico do Bitcoin Tiago Reis, enviou um comunicado à imprensa no final da tarde desta terça-feira (14) no qual afirma que a ação de busca e apreensão que sofreu hoje foi parte de uma tentativa de retaliação da gestora Hectare Capital.

“A medida foi determinada em uma ação de produção antecipada de provas, ajuizada pela Hectare Capital Gestora de Recursos Ltda., sob a falsa alegação de que a Hectare e fundos por ela geridos teriam sido vítimas de uma campanha difamatória promovida pela Suno”, diz a nota.

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A casa de análises classifica a ação como “uma degradante tentativa da Hectare de retaliar a atuação da Suno na sua atividade de análise de valores mobiliários, em detrimento da adequada disseminação de informações no mercado de capitais”.

O texto também remonta o início do problema entre as duas empresas. Em 2021, a Suno fez um alerta sobre os riscos do fundo HCTR11. No meses seguintes, diz o comunicado, houve um pedido dos analistas por maior transparência sobre a área de gestão de risco. Segundo a empresa Tiago Reis, esse pedido não foi atendido pela Hectare.

Além disso, a Suno diz que nunca negociou o fundo HCTR11 e afirma que irá rebater às acusações na Justiça: “Suno adotará as providências para que seja reparada pela falsa acusação formulada pela Hectare”.

Problemas para Tiago Reis

No início da tarde de hoje, o colunista do Globo Lauro Jardim soltou uma nota onde detalhava uma ocorrência de busca e apreensão pela Justiça nos escritórios da Suno Research e seus sócios.

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A ação está sob segredo de Justiça mas já se sabia que era o caso envolvendo a gestora Hectare. A operação foi autorizada pela 42ª Vara Cível de São Paulo para investigar uma suposta manipulação de mercados mobiliários, mas não envolveu nem a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nem o Ministério Público.

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