Imagem da matéria: Stellar investe US$ 15 milhões em plataforma de pagamentos da América Latina
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A Fundação de Desenvolvimento da Stellar, empresa por trás da criptomoeda XLM, anunciou na semana passada um investimento de US$ 15 milhões na Airtm, uma plataforma mexicana de pagamentos.

A Airtm também é uma exchange P2P que permite que pessoas e empresas convertam suas moedas locais em criptomoedas ou dólar tokenizado para fazer transferências internacionais. 

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Ao receber o investimento milionário, a empresa se compromete em integrar até o ano que vem a blockchain da Stellar a seus serviços de remessas.

“Com a integração a Stellar vamos ajudar consumidores a ter acesso a um dinheiro estável que possui valor, é instantâneo para transferir sem taxas, compatível com a economia global, e pode ser retirado como moeda local sempre que for necessário”, disse em nota o CEO da Airtm, Ruben Steckel.

Stellar na América Latina

A empresa mexicana recebeu o maior aporte da história da Stellar e demonstra o forte interesse do projeto em expandir as suas soluções aos países latino-americanos. Aliás, o advogado brasileiro Ronaldo Lemos, um dos criadores do Marco Civil da Internet, faz parte do board de diretores da Stellar desde abril do ano passado.

Em dezembro de 2020, o projeto fez um investimento de US$ 3 milhões na empresa argentina Settle Network que levou a criação de duas stablecoins, uma vinculada ao peso argentino (ARST) e outra ao real brasileiro (BRLT). As moedas foram emitidas na rede da Stellar para facilitar transações entre os países vizinhos.

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Já no mês passado, a fundação investiu mais US$ 3 milhões para que a Tribal Credit, uma fintech sediada nos EUA, expandisse o seu serviço de remessa para a América Latina, também usando como base a sua blockchain.

Conforme declarou em nota a CEO da Stellar, Denelle Dixon, a companhia quer fortalecer o acesso ao sistema financeiro global pelos países emergentes cujas moedas locais apresentam uma forte desvalorização. 

“Prevemos um futuro em que a América Latina possa se tornar uma das regiões de crescimento mais rápido para remessas globais, desencadeando uma onda de adoção e inovação em pagamentos digitais ponto a ponto em toda a região”, disse Dixon.

No entanto, ela destaca que a região ainda tem um longo caminho para percorrer rumo à digitalização. De acordo com dados divulgados pela Stellar, 91% de todas as transações no México ainda são feitas em dinheiro físico, enquanto a LATAM ainda é responsável por apenas 5% de todas as transações internacionais.

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Neste mercado, a Stellar compete de frente com a Ripple, que também tenta ampliar o uso da sua rede em diferentes economias do mundo. Na semana passada, a empresa por trás da XRP fechou uma parceria com o maior banco do Egito para os serviços de transferências internacionais.

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