Enquanto o mercado está atento para uma possível quebra de máxima histórica do Bitcoin (BTC) nos próximos dias, o banco Standard Chartered já mostra um otimismo maior e aponta que a maior criptomoeda do mundo pode chegar a US$ 100 mil antes da eleição presidencial dos Estados Unidos, que ocorre em novembro.
“À medida que nos aproximamos das eleições nos EUA, espero que seja alcançado os US$ 100.000 e, em seguida, US$ 150.000 até o final do ano, no caso de uma vitória de [Donald] Trump”, disse Geoffrey Kendrick, chefe de pesquisa de forex e ativos digitais do Standard Chartered Bank nesta quinta-feira ao site The Block.
“A administração Biden mostrou recentemente pragmatismo ao aprovar os ETFs de Ethereum à vista, mas posteriormente Biden vetou os esforços para revogar o SAB 121. Portanto, Trump ainda é mais amigável do que Biden”, acrescentou Kendrick.
Vale lembrar que a indústria de criptoativos tem tido um peso considerável na atual corrida eleitoral, com diversas empresas grandes do setor, como a Coinbase, arrecadando fundos para ajudar em campanhas.
O analista do Standard Chartered citou ainda os dados de emprego nos EUA, conhecido como Payroll, que serão divulgados nesta sexta-feira (7). Para ele, caso os números sejam positivos, ele acredita que o Bitcoin baterá sua nova máxima histórica até o fim de semana. “Isso abriria caminho para US$ 80 mil até o final de junho”, disse ele.
Kendrick acrescentou que está mantendo sua previsão de preço para o Bitcoin para o final do ano de US$ 150 mil e a previsão para o final de 2025 de US$ 200 mil.
“Um preço de US$ 150 mil até o final de 2024 faria com que o Bitcoin se juntasse ao clube de US$ 3 trilhões em termos de valor de mercado, seguindo a Nvidia que alcançou esse valor ontem”, disse ele.
Nesta quinta, o BTC opera com ganhos em torno de 1% no acumulado de 24 horas, ficando em torno de US$ 71.300, próximo de sua máxima histórica de US$ 73.700 atingida em março deste ano.
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