A Fundação Solana, instituição por trás da criptomoeda SOL, anunciou o lançamento de quatro fundos de investimento estratégicos que totalizam US$ 60 milhões. Segundo a entidade, a ação visa impulsionar sua rede nos mercados emergentes do Brasil, Rússia, Índia e Ucrânia. As informações são do Coindesk.
De acordo com o anúncio, os fundos serão usados para apoiar o desenvolvimento de aplicativos de blockchain, incluindo finanças descentralizadas (DeFi), mercados de tokens não fungíveis (NFT) e segurança cibernética.
A China também entrou na mira da Solana, que vai investir US$ 100 milhões em projetos no país que usam sua rede, apoiados por cinco fundos de investimento. Segundo a entidade, já há 120 projetos apoiados e outros ainda por virem.
“Vimos em cada uma dessas regiões um forte envolvimento no Discord, grupos locais de Telegram e em outras comunidades e então decidimos encontrar parceiros nessas regiões”, disse ao Coindesk Anatoly Yakovenko, CEO da fundação.
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Solana no Brasil
No Brasil, a Solana tem uma parceria com The Brazilian Digital Token (BRZ) — stablecoin pareada ao Real da Transfero Swiss— para apoiar projetos que estejam desenvolvendo aplicativos DeFi do mundo real com foco em empréstimos, financiamentos e pagamentos, disse, acrescentou o Coindesk.
Em nota à imprensa, o CEO da Transfero Swiss Thiago Cesar comentou: “Trabalhar com Solana trará inovação e enfrentará ineficiências inerentes ao sistema financeiro brasileiro”.
Blockchain Solana
Desenvolvido por uma equipe de ex-engenheiros da Intel e do Dropbox, a rede da Solana foi apontada no ano passado como uma potencial substituta da rede Ethereum. Isso porque a Solana tem menos taxas e pode processar até 50.000 transações por segundo. No entanto, o Ethereum 2.0 que já está em sua primeira fase — ‘fase zero’ — pode processar até 100.000 transações por segundo.