Imagem da matéria: Sirin Labs lança o Finney, o smartphone baseado na tecnologia blockchain
(Foto: Divulgação)

A Sirin Labs anunciou o lançamento do ‘Finney’, o primeiro smartphone baseado na tecnologia blockchain do mundo, segundo a empresa.

O design do aparelho, pré-anunciado em julho deste ano, foi apresentado na festa de lançamento do produto que foi transmitida ao vivo da cidade de Barcelona na Espanha na última quinta-feira (29).

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Além da participação de vários executivos da Sirin, o evento pode contar com a participação do garoto-propaganda do Finney, a lenda do futebol, o argentino Lionel Messi.

No site da empresa o Finney é anunciado como “dispositivo móvel ultrasseguro de última geração com uma carteira embutida para armazenamento a frio”.

(Foto: Divulgação)

Preço

Apesar de a Sirin ter criado o smartphone mais caro do mundo em 2016 (o Solarin, que chegou a custar US$ 17 mil), o preço do novo aparelho é mais modesto: em torno de US$ 1.000, cerca de R$ 3.800.

A Sirin Labs afirma ter arrecadado cerca de US$ 157 milhões com uma Oferta Inicial de Moedas (ICO) em 2017.

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Foi por meio dela que a empresa levantou capital para fabricar o Finney vendendo o aparelho antecipadamente por meio do token nativo da Sirin, o SRN.

Os detentores do token SRN que quiseram comprar o novo smartphone não vão ficar nada contentes. É que o preço do aparelho não está atrelado ao token. Portanto, aqueles que compraram na venda simbólica estão à mercê do preço atual.

Desta forma, os apreciadores da Sirin Labs vão precisar ‘desembolsar’ mais unidades da criptomoeda nativa para obter o novo aparelho.

O Finney é resultado da parceria da Sirin com a fabricante taiuanesa Foxxcon, uma das maiores do mundo na fabricação de componentes eletrônicos e de computadores. Ela é responsável pela produção de aparelhos como iPhone e PlayStation.

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Dedicado ao entusiastas das criptomoedas e da tecnologia descentralizada, o atrativo do smartphone é sua carteira de armazenamento a frio (offline), que permite que os usuários carreguem um número significativo de criptomoedas.

O diretor de marketing da empresa, Nimrod May, disse que o Finney vai começar a ser distribuído entre 15 e 25 de dezembro.

Questionado pela reportagem da Coindesk sobre a quantidade de aparelhos que estarão disponíveis, o executivo se recusou a informar. No entanto, ele pontuou.

“Estou muito confiante de que vamos passar dos 100.000 no primeiro ano”.

(Lionel Messi e apresentadores/ Foto: Divulgação)

Segurança

Por ser um telefone projetado para carregar criptomoedas, May enfatizou a aplicação de Inteligência Artificial à detecção de intrusões, um recurso projetado especificamente para a carteira de armazenamento offline.

O executivo disse que a carteira é efetivamente um segundo dispositivo no mesmo gabinete que o telefone e tem um processador separado. Desta forma, os usuários vão poder interagir com a carteira em uma segunda tela LCD deslizante.

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(Foto: Divulgação)

De acordo com a CCN, o telefone é executado no SirinOS, que é uma bifurcação do Android com a intenção expressa de integrar mais profundamente os recursos de blockchain e um mercado de aplicativos descentralizados (dApp).

A SirinOS, contudo, não se limitará à FINNEY. A empresa deseja implementar um subsistema para levar o aplicativo a dispositivos de consumo adicionais. Isso pode atrair o interesse de outros fabricantes de telefones,  como ASUS, Motorola ou Huawei.

O Sirin Labs também pretende fornecer aos usuários a opção de poder converter os criptoativos em tempo real sem ter que interagir como nenhuma exchange, diz o The Next Web.

No entanto, essas trocas só serão permitidas inicialmente nos pares do SRN com o Bitcoin (BTC) e com o Ether (ETH), as únicas criptomoedas atualmente suportadas pelo serviço interno de troca.

Centro educacional

A Sirin também criou, em Londres, no Reino Unido, um centro educacional para melhorar a experiência dos usuários. Uma plataforma online da ação também será criada.

Airdrop SRN

Descrevendo o SRN como um token de utilidade (executado no blockchain do Ethereum), May disse que a Sirin vai distribuí-los gratuitamente a fim de incentivar o uso pelos usuários dos aplicativos de sua appstore descentralizada, a ‘dCenter’.

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Especificações do aparelho

(Fonte: Sirin Labs)

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