Ataques hackers resultaram em um montante roubado do setor cripto de US$ 409 milhões (R$ 2,2 bilhões) no terceiro trimestre de 2024, conforme aponta relatório da Immunefi. Apesar de alto, o número é 40% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado.
Segundo o levantamento, a maioria das perdas neste terceiro trimestre vieram de ataques contra corretoras de criptomoedas. O principal foi contra a exchange indiana WazirX, que sozinho resultou em um rombo de US$ 235 milhões.
O segundo ataque hacker mais danoso no período foi contra a corretora BingX, sediada em Singapura, e que resultou em prejuízo de US$ 52 milhões. O estudo aponta que outros 32 ataques resultaram em uma parcela de 32% do total de perdas registrado.
Quando se olha para as redes que sofreram ataques, Ethereum foi a blockchain mais visada, com 15 incidentes. Na sequência vem a BNB Chain, com oito ataques, e depois a Base com dois golpes registrados.
Mas o período registrou recuperações de fundos previamente roubados em ataques: a Ronin Network recuperou US$ 10 milhões de um golpe no qual perdeu US$ 12 milhões; e a ShezmuTech recuperou todos os US$ 4,9 milhões que tinham sido tomados por um agente malicioso.
“Estamos vendo um número maior de incidentes visando o meio DeFi, enquanto o setor de finanças centralizadas experimenta menos incidentes, mas frequentemente com consequências mais severas, com centenas de milhões em fundos roubados em um único exploit”, disse Mitchell Amador, fundador e CEO da ImmuneFi, na análise publicada junto com a pesquisa.
O executivo aponta que, nas finanças centralizadas, o problema estrutural é a gestão de chaves privadas, que é essencial para manter a autocustódia dos criptoativos, mas geralmente não está sujeita a auditorias de segurança. “Isso requer políticas rigorosas de gestão de chaves, práticas e planos de emergência”, afirmou Amador.
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