Três policiais na porta de suspeito de tráfico de drogas no MT
Foto: Divulgação/PJC

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e a Polícia Judiciária do Mato Grosso (PJC), prenderam na terça-feira (28) em Cuiabá, um servidor da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (SETASC-MT) suspeito de usar o sistema da entidade para operar um esquema de vendas de drogas com criptomoedas na dark web.

A prisão foi feita durante a Operação Kill Switch, que visa o “combate ao tráfico de drogas realizado por meio de plataformas digitais ocultas” — também conhecidas como deep web, disse a PCJ em um comunicado, onde descreve um “esquema sofisticado de venda de drogas”.

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“As transações dele eram todas feitas por criptomoedas. Então, é mais difícil de rastrear”, disse o delegado Eduardo Dal Fabbro em uma coletiva, segundo informou o site HNT. O servidor, acrescenta a publicação, foi exonerado do cargo depois da prisão.

Segundo a PJC, ainda foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária de pessoas investigadas no esquema.

Plataforma da dark web

Durante as investigações foi identificado que o principal suspeito no esquema era um profissional na área de Tecnologia da Informação que havia desenvolvido e administrado uma plataforma exclusiva para o comércio ilegal de entorpecentes que só podia ser acesada através da rede Tor, cujo sistema anonimiza o tráfego na internet.

“A escolha pela hospedagem do site na dark web visava a obstrução de sua identificação pelos órgãos de segurança, explorando o anonimato propiciado pela rede”, disse o órgão.

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“Foi efetuada a retirada do ar da plataforma de comércio ilegal de drogas hospedada na Dark Web. Esta ação representa um importante passo no desmantelamento da infraestrutura tecnológica empregada pelo crime organizado para o tráfico de entorpecentes”, concluiu.

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