Imagem da matéria: Revista Época Negócios faz Especial sobre Blockchain

A Revista Época Negócios do mês de maio, traz como destaque um especial de 25 páginas sobre Blockchain e seus impactos na sociedade – tanto os reais como os já projetados para um futuro próximo.

Com o título “Não Rompa a Corrente”, esse “dossiê Blockchain” resgata fatos e dados que mostram como essa tecnologia – que é a base para operações de criptomoedas como o Bitcoin – virou uma das palavras da moda no mundo dos negócios.

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Mais ainda, o especial também pontua que o alcance do Blockchain vai além dos seus “filhos famosos” e já é usado em ações como monitoramento de cadeias globais de produção, contratos inteligentes, transações internacionais, entre outras. É nessa linha que argumenta o consultor de marketing digital Jean Saghaard, em coluna também na Época Negócios.

“O futuro vai nos apresentar diversos cases de aplicação do Blockchain e de suas virtudes para uma era com grande volume de dados, mas que muitas vezes deixou a desejar na integração e na privacidade dos mesmos. Se não dá para prever se o Bitcoin será um desses cases, ao menos esta criptomoeda ajudou a tornar o Blockchain mais conhecido, o que já é uma evidência de seu valor”.

Seriam as empresas as únicas a pensar e aplicar Blockchain para seus processos? Nada disso. A Estônia, ex-república soviética e membro da União Europeia desde 2004, sofreu com um grande ataque cibernético em 2007. Depois desse trauma, despontou na vanguarda das pesquisas com a tecnologia, a ponto de ser apelidada por alguns de “Nação Blockchain”. Também a utiliza para garantir a segurança de dados do governo, como registros médicos, legais e policiais.

Por essas e outras, há quem considere o blockchain como uma espécie de “internet do amanhã”, fomentando uma verdadeira revolução digital. Seus efeitos chegariam, inclusive, aos sistemas jurídico e político.

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Otimismo e ressalvas

As possibilidades abertas por meio do blockchain alimentam ainda ideais semelhantes aos levantados nos primórdios da internet, como a eliminação de intermediários, uma maior transparência em processos e conexões mais ágeis entre pessoas e negócios.

Parte desse otimismo com a nova tecnologia fica bem claro na declaração que Sandra Boccia, diretora de redação da Época Negócios, divulgou em seu perfil no LinkedIn.

“Podemos tentar de novo. Mais uma vez, insistir na crença de que é possível simplificar os processos, diminuir as fraudes, melhorar a transparência, empoderar os cidadãos. Podemos fazer isso publicamente, confiando uns nos outros, em uma rede descentralizada, na qual não existirá uma autoridade soberana, decidindo sozinha as regras do jogo. Nós seremos o consenso e não mais precisaremos de mediadores. Teremos um banco de dados público e imutável, permitindo transações diretas entre as partes e estimulando modelos diferentes do que conhecemos hoje”.

Já Rosine Kadamani, fundadora da Blockchain Academy e uma das referências no assunto, defendeu em um evento promovido pela GloboNews no começo de maio que já é possível falar em criptomoedas, em vez de criptoativos, por conta das possibilidades abertas pela tecnologia blockchain.

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Por outro lado, o especial da Época Negócios não deixa de apontar desafios – nada desprezíveis, aliás – para que esse potencial revolucionário do blockchain se torne realidade. Os três principais, de acordo com o especialista em fintechs Guilherme Horn, são: o grande investimento que tais redes ainda demandam para substituir as atuais, a apropriação dessa tecnologia ainda recente pelas pessoas, e sua aplicação em cadeia global.

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