Regulação e tributação de bitcoins e outros ativos digitais semelhantes e o uso da tecnologia Blockchain são temas abordados na 1ª edição da Revista de Blockchain e Criptomoedas Descomplicadas para Advogados, que será lançada no dia 30 desse mês pela editora Enlaw.
A publicação foi coordenada por Amanda Lima, advogada com atuação em direito digital e professora no curso Direito para Startups no Insper.
Lima afirma que a ideia da revista partiu da necessidade de se ter publicações mais técnicas votadas para o setor jurídico. A advogada que é criadora do “Curso de Blockchain Descomplicada para Advogados” notou em suas aulas que havia essa lacuna a ser preenchida.
“A revista surgiu da necessidade que eu percebia no mercado de uma fonte mais técnica para o nicho jurídico e que fosse além de notícias, mas que não exigisse a forma robusta de um livro”.
O projeto contou com nove coautores que escreveram no total seis artigos que tratam “desde regulação e tributação de Criptomoedas até aplicações de Blockchain em startups, que efetivamente já estão sendo testadas”.
Blockchain em revista
Lima, no entanto, não escreveu artigo para essa revista. Ela conta que preferiu fazer uma entrevista com Solange Gueiros, desenvolvedora e professora de Blockchain.
A advogada afirma que tirando essa entrevista, todos os outros textos são técnicos voltados para o setor jurídico.
“São todos artigos técnicos. Só a Solange (Gueiros), que não é da área jurídica, então a convidei para eu fazer uma entrevista”.
O projeto
Essa não é a primeira vez que a Lima lança trabalho por meio da Enlaw. Ela já havia publicado um artigo na revista de Direito das Startups. Foi a partir desse trabalho que surgiu a oportunidade de se lançar a publicação sobre criptomoedas e blockchain.
Segundo Lima, Erik Fontenelle Nybo que coordenou a revista de Direito das Startups, tinha apresentado à ela o portal de revistas jurídicas, Enlaw, e assim começou a história da 1ª edição da Revista de Blockchain e Criptomoedas Descomplicadas para Advogados.
Apesar de ser co-autora de um livro chamado “O advogado do Amanhã”, Lima diz que aposta nesse formato de revista para uma publicação que trate dessas tecnologias chamadas disruptivas para setor jurídico.
“Eu acredito demais nesse formato, que apesar de ser menos extenso que um livro, possui o mesmo caráter técnico, podendo ser usado por acadêmicos e/ou quaisquer consultas, necessárias para citação, em trabalhos que exijam maior aprofundamento”.
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