Os reguladores chineses disseram que decidiram reprimir as ofertas iniciais de moedas (ICOs), a nova febre para arrecadar dinheiro através da blockchain que até agora arrecadaram mais de US $ 1,8 bilhão.
De acordo com um relatório da Caixin, embora as declarações oficiais ainda não tenham sido publicadas, os reguladores consideraram que os ICOs estavam violando as leis de angariação de fundos, uma determinação que poderia levar a rígidas regulações sobre a blockchain.
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Uma conferência dedicada aos ICOs em Pequim, agendada par o dia 2 de setembro, foi cancelada.
A decisão é notável dado o momento onde reguladores de vários países estão considerando regular os ICOs, e o Banco Popular da China, o banco central do país e o regulador financeiro, tem liderado essa iniciativa.
Citando uma fonte anônima, a Caixin informou que pesquisadores do Banco Central da China estudaram os ICOs e chegaram à conclusão de que muitas delas favorecem atividades ilícitas.
O relatório afirma:
“Mais de 90% dos projetos dos ICOs podem estar violando leis de angariação de fundos ou fraude de fundos. A porcentagem do projeto que está realmente levantando fundos para investimentos é inferior a 1%”.
Além disso, a fonte apontou que as autoridades e os peritos jurídicos chegaram à conclusão de que muitos ICOs estão apenas “vestindo um colete de legitimidade”, enquanto, em essência, são ilegais.
Notavelmente, mesmo que as suspeitas de ilegalidade sobre arrecadações ilegais dos ICOs sejam removidas, a fonte diz que podem estar violando as leis de fraude.
No entanto, o relatório não é conclusivo sobre se os reguladores vêem o valor no uso de tokens criptográficos para o financiamento de startups.
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