Imagem da matéria: "Regulação pesada", diz corretora brasileira de criptomoedas BitJá ao anunciar fim das operações
(Foto: Shutterstock)

A exchange brasileira BitJá anunciou que irá encerrar sua operação no mercado dois anos após ter iniciado as atividades e cita as pesadas regulações como um dos motivos.

Em um comunicado compartilhado no site da empresa, a BitJá agradece seus clientes e lamenta por não ter conseguido tornar a plataforma “suficientemente lucrativa ao brigar por espaço em um mercado já tão disputado.”

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Com novas regulações, como a recente Instrução Normativa da Receita Federal, o custo para se adequar às normas aumenta, dificultando pequenos players a entrarem e se manterem no mercado.

Citando as novas regulações, a empresa diz:

“Por fim, a tendência de regulações cada vez mais pesadas sobre as operações nos afasta do nosso ideal e gera um custo cada vez maior para simplesmente existir.”

Para cumprir todas as obrigações com seus clientes, a BitJá montou um cronograma para suas atividades finais. Desde quarta-feira (04), a plataforma não está mais aceitando depósitos. As operações de compra e venda terminam nesta terça (10) e dia 30 de setembro será a data final para realização de saques e reais pela plataforma. A partir de outubro, os saques serão realizados apenas por um formulário específico que estará disponível no site.

A empresa reforça que todos os saques continuam com prazo de apenas um dia útil e que não houve nenhum problema operacional na plataforma.

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Bitjá participou de evento na Holanda com apoio do Governo Federal

Em abril de 2019, BitJá participou de um bootcamp na ‘The Hague Tech’, uma associação da cidade de Haia, na Holanda, criada pela prefeitura local, consultores e empreendedores que apoiam inovações tecnológicas.

Nesta edição do evento, o objetivo foi estimular e acelerar empresas com projetos de inovação nas áreas da saúde e do criptomercado, incluindo Internet das Coisas (IOT), Blockchain e Criptomoedas.

A BitJá apresentou seu projeto de integração com exchanges de criptomoedas.

A porta de entrada da startup para o evento foi uma seleção promovida pelo Porto Digital, um ecossistema de empresas de tecnologia que fica no Recife, Pernambuco — a BitJá foi criadas a partir do Parque tecnológico.

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