Queda no preço faz pool de mineração de Bitcoin da BTCC fechar as portas

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(Foto: Shutterstock)

A exchange de criptomoedas BTCC, com sede em Hong Kong na China, anunciou nesta terça-feira (06) o processo de encerramento da sua pool de mineração a partir de 15 de novembro.

De acordo com um comunicado no site da BTCC Pool Limited, a empresa diz que a pausa é necessária para reajustar os negócios.

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“Lamentamos anunciar que devido a ajustes nos negócios a pool do BTCC vai fechar todos os servidores de mineração em 15 de novembro e encerrar as operações, indefinidamente, a partir de 30 de novembro”, diz a nota.

A empresa alertou os usuários para ficarem atentos às datas a fim de evitar perdas desnecessárias, realizando a mudança no poder de hashing da pool antes do dia 15/11 e informando o endereço de carteira até no máximo dia 20/11 para que recebam seus ganhos.

O pool da BTCC foi lançada em 2014 juntamente com a carteira de criptomoedas Mobi e uma exchange com apenas o par BTC/USD, reportou a Coindesk.

Em junho deste ano, visando um acordo de aproximadamente US$ 17 milhões, a pool, que representou 1,1% do poder de hashing do bitcoin, vendeu 49% de seu patrimônio para a também chinesa Value Convergence (VC) Holdings, diz o site.

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E a coisa parece estar mesmo devagar. Hoje, o poder de hash da BTCC Pool não aparece na plataforma de dados blockchain.com, que mostra a estimativa de distribuição da taxa de hash entre as maiores pools de mineração.

A BTCC era antes conhecida como BTC China. Ela detinha o maior desempenho dentro do país quando, ainda em 2017, os reguladores começaram a banir o comércio de criptomoedas, relata a Coindesk.

De acordo com o site, em janeiro deste ano, a exchange foi comprada por um fundo de investimento blockchain baseado em Hong Kong, e, em julho, foi reinaugurada com um plano para emitir seus próprios tokens, diz a reportagem.

No anúncio de hoje, a empresa diz que acredita que tudo vai melhor no âmbito criptográfico.

“Acreditamos firmemente que os ativos de criptomoedas e a indústria de blockchain representados pelo Bitcoin continuarão a se desenvolver e melhorar. Nos veremos de novo!”.

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Lucro com mineração de Bitcoin diminui

Um estudo realizado pela empresa de pesquisas financeiras Diar e divulgado no mês passado, revelou que a mineração de bitcoin gerou receita recorde, mas pouca lucratividade.

O relatório mostrou que a receita das empresas de mineração de bitcoin havia chegado a US$ 4,7 bilhões este ano, incríveis US$ 1,4 bilhão a mais que 2017.

No entanto, de acordo com a empresa, o lucro com os 54 mil novos bitcoins extraídos mês a mês diminuiu substancialmente.

A análise pontuou que enquanto o preço do bitcoin permanecesse 40% maior do que há um ano, uma série de fatores, incluindo aumento da concorrência e poder de computação, seriam responsáveis pelo criptoativo ser menos rentável do que antes.

Isso fragiliza os mineradores de menor potencial — a BTCC Pool Limited pode ter sofrido com isso — pois, segundo o relatório,  é criada uma situação que põe em perigo operações menores de mineração e coloca os maiores em vantagem na luta pela ‘sobrevivência’.

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Esta situação de mercado fica, então, mais fácil a grupos sustentáveis de mineração, como a Bitmain, por exemplo. Mesmo assim, a maior mineradora do mundo já revelou que a empresa é mais dependente das vendas de seus chips de mineração (95% de suas receitas) do que qualquer outra coisa.

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