Servidores da Guarda Nacional Republicana (GNR), do sistema judiciário e das polícias de Portugal foram vítimas de um esquema de pirâmide financeira. De acordo com as investigações, as empresas OptionsKnight e KnightPayments usavam as criptomoedas como atrativo e prometiam até 7% de rendimento por semana.
Segundo o jornal local Correio da Manhã, os golpistas abriram escritórios em várias localidades, como Coimbra, Aveiras e Alenquer. Além de exigirem um investimento de € 2500, cerca de R$ 12 mil, os divulgadores da empresa pediam que cada cliente trouxesse mais cinco pessoas para a rede.
No site da Optionsknight, contudo, os planos de investimentos começam com € 149 (R$ 700) vai até € 10.000 (cerca de R$ 46 mil).
No entanto, imagens espalhadas na internet revelam que a plataforma chega a aceitar até € 99.900 de aplicação, cerca de R$ 450 mil.
Já a Knightpayments funciona como corretora de criptomoedas.
De acordo com a reportagem, as duas empresas realizavam vários eventos para recrutamento de novos clientes em diversos hotéis de Portugal.
Nessas reuniões, diz o site, eles mostravam como funcionava o negócio e garantiam o retorno em até 14 dias. O atrativo é que eles alegavam que o dinheiro aplicado pelo cliente era reinvestido em criptomoedas.
Dentre as vítimas estão militares do Comando Territorial de Lisboa, funcionários do Departamento Nacional de Trânsito e vários servidores do judiciário e das polícias de Portugal, segundo o Correio da Manhã.
Vítimas da pirâmide
O golpe não teria visado somente os servidores públicos. De acordo com o jornal, milhares de cidadãos também foram lesados com a pirâmide financeira, sendo boa parte deles vendedores ambulantes.
Ainda não se sabe quantas pessoas estão envolvidas no esquema, mas, segundo informações, pelo menos um dos investigados já teria desviado milhões de euros para contas na Alemanha, Estônia e Lituânia.
O caso está sendo investigado por agentes do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), órgão do Ministério Público de Portugal, com apoio do banco central português.
Casos de pirâmide no Brasil
No Brasil, o esquema de pirâmide com criptomoedas representa pelo menos 55% de todos os golpes que afetaram 11% dos brasileiros.
Os dados são resultado de uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), divulgada no início do mês.
As entidades também consideraram golpes de seguradora com pagamento antecipado de taxas e/ou despesas (19%) e fraudes com ações ou fundos de aposentadoria (16%).
Diante de vários fatos, cuja maioria foi noticiada pelo Portal do Bitcoin, pode ser considerado que a falta de informação do cidadão mais as promessas de retorno rápido do capital investido se tornaram o maior incauto na hora de investir.
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