A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cumpriu três mandados de busca e apreensão contra um grupo suspeito de prática de estelionato e lavagem de dinheiro com suposto negócio de criptomoedas. A ação aconteceu na quarta-feira (14) nas regiões administrativa Gama e Santa Maria, mas ninguém foi preso.
Segundo as investigações, os envolvidos aplicavam golpes por meio de um suposto negócio de consultoria e investimento em criptomoedas e podem ter arrecadado mais de R$ 2 milhões. Os alvos são suspeitos de integrarem organização criminosa, diz a nota da polícia.
De acordo com a PCDF, as investigações, que se iniciaram há aproximadamente três meses, mostraram que os suspeitos ofereciam investimentos que prometia gerar um retorno líquido de 12% ao mês.
Para persuadir novos entrantes e convencer as pessoas a investirem altos valores, os suspeitos se mostravam em carros de luxo nas redes sociais e diziam ser homens de sucesso.
Diante da promessa de lucro fácil e rápido, dezenas de clientes se interessaram pelos ‘serviços’ oferecidos pela empresa. Eles acreditaram estarem ingressando em um lucrativo investimento, diz a nota. No entanto, após alguns meses de funcionamento a empresa fechou.
“Os sócios do estabelecimento deixaram de atender os contatos das vítimas, ocasião em que elas constataram terem sido enganadas pelos investigados”, diz a polícia.
Esquema com criptomoedas
Durante a operação, foram apreendidos diversos documentos relacionados a prática dos crimes, veículos de luxo e outros objetos de propriedade dos investigados. Segundo o jornal DFTV, exibido pela TV Globo Brasília, “uma motocicleta, uma caminhonete e dois carros de luxo”.
Conforme explicou a PCDF, as apurações prosseguem na 14ª Delegacia de Polícia (Gama) até que todas as circunstâncias dos fatos sejam esclarecidas.
Sobre o nome da operação, a nota diz que ‘Mamon’ é um termo derivado da Bíblia utilizado, na maioria das vezes, para descrever riqueza material ou cobiça personificado como uma divindade.