viatura da Corpatri - PCDF
(Divulgação/PCDF))

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cumpriu na quinta-feira (3) cinco mandados de busca e apreensão durante a Operação Máquina Fantasma, que investiga três pessoas por falsa comunicação de crime relacionado a um roubo de equipamentos de mineração de Bitcoin.

As ações foram realizadas nas regiões administrativas de Santa Maria e Gama, resultando também no bloqueio de aproximadamente R$ 500 mil para cada investigado, totalizando R$ 1,5 milhão.

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De acordo com o comunicado da PCDF, as investigações da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri) apontam que o crime foi praticado no âmbito da dissolução de uma sociedade empresarial de uma fazenda de mineração de criptomoedas

Após os sócios terem optado pela dissolução da sociedade, concordaram que os equipamentos da fazenda seriam divididos entre eles. No entanto, no dia acordado da entrega das mineradoras de Bitcoin, um funcionário direto da fazenda e outro de uma empresa que prestava serviços para a operação, procuraram a polícia para noticiar o roubo dos equipamentos durante seu transporte.

Eles alegaram que foram abordados por três pessoas armadas que os obrigaram a seguir com o veículo até São Sebastião, mas o veículo teria dado problema no trajeto e eles foram obrigados a saírem correndo para o matagal. 

“Algum tempo depois, após retornarem para o local do veículo, os noticiantes constataram que o material que era transportado havia sido subtraído”, descreve o comunicado.

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Sócio não acreditou na história

Após ter sido comunicado sobre o registro do roubo dos equipamentos de mineração de Bitcoin, o proprietário dos equipamentos procurou a delegacia e informou suspeitar da veracidade dos fatos. As autoridades, então, iniciaram a investigação.

“Após uma minuciosa análise de dados relacionados aos suspeitos, restou comprovado que os dois funcionários da fazenda que registraram a ocorrência policial de roubo se associaram de maneira criminosa com outro suspeito e que, os três juntos, desde data que não se pode precisar, mas pelo menos desde o ano de 2021, furtaram diversos equipamentos informáticos da fazenda de mineração em que trabalhavam”, descreve a PCDF.

Em resumo, as autoridades apuraram que após os sócios terem optado pela dissolução da sociedade, os suspeitos, com o intuito de ocultar os furtos que já haviam sido praticados, realizou o registro fraudulento de uma ocorrência policial de um crime de roubo.

Segundo a polícia, os suspeitos responderão pela prática dos crimes de comunicação falsa de crime, furto qualificado, lavagem de capitais e associação criminosa.

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