A Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS) prendeu na terça-feira (18) um casal que operava uma fazenda de mineração de criptomoedas clandestina em Canela, município da Serra Gaúcha, que pode ter dado um prejuízo de R$ 1,5 milhão à permissionária de energia da região, RGE.
Segundo informações iniciais, a operação que furtava energia elétrica rendia aos acusados cerca de R$ 400 mil por mês. “Em buscas, constatou-se o funcionamento de centenas de máquinas utilizadas para a mineração de criptomoedas”, diz a nota da PCRS, ressaltando que a estimativa de prejuízo da RGE considerou um consumo mensal acima de R$ 100 mil pelos equipamentos.
De acordo com o Delegado Vladimir Medeiros, titular da Delegacia de Polícia de Canela e responsável pelas investigações, houve troca de informações com o setor de combate a fraudes da RGE, com representação policial junto ao Poder Judiciário e Ministério Público, tendo os pedidos da autoridade sido prontamente atendidos.
O casal, cujos nomes não foram revelados, foi encaminhado ao Presídio Estadual de Canela, diz a polícia, que apreendeu todos os equipamentos, “avaliados preliminarmente em mais de meio milhão de reais”.
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Segundo o delegado, eles vão responder aos crimes de furto de energia elétrica, porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, crime contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro.
Para o delegado Gustavo Celiberto Barcellos, Diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional do Interior, a ação criminosa resultou em prejuízo milionário à permissionária e, em última análise, aos próprios consumidores, bem como repressão qualificada aos demais delitos “que serão objeto de profunda investigação”.
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