Imagem da matéria: Polícia canadense confisca US$ 36 milhões em criptomoedas roubadas
Foto: Shutterstock

Um jovem da cidade de Hamilton, em Ontario, foi preso por se envolver em um enorme roubo de criptomoedas, equivalentes a 46 milhões de dólares canadenses (ou US$ 36 milhões).

O indivíduo havia sido especificamente preso pelo roubo de mais de C$ 5 mil, além da posse de propriedade ou lucros de propriedade obtidos via atividades criminais.

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O caso de US$ 36 milhões, que agora está no tribunal, começou em março de 2020.

A Polícia de Hamilton entrou em uma investigação em conjunto com o Departamento Federal de Investigação (ou FBI, na sigla em inglês), o Serviço Secreto dos EUA (ou USSS) e a Força-Tarefa de Crimes Eletrônicos (ECTF).

O roubo das criptomoedas envolveu uma vítima que estava nos Estados Unidos.

“A vítima foi alvo de um ataque de chip [SIM swap], um método de invadir contas valiosas ao manipular funcionários de redes de celular a duplicarem números de telefone para que quem estiver ameaçando possa interceptar pedidos de autorização de dois fatores”, explicou a polícia de Hamilton.

Por meio do ataque de chip, aproximadamente C$ 36 milhões em criptomoedas foram roubados da vítima.

“Atualmente, esse é o maior roubo de criptomoedas já relatado por uma pessoa”, acrescentou a polícia.

A investigação também descobriu que uma porção das criptomoedas roubadas foi usada para adquirir um nome de usuário on-line que era “considerado raro na comunidade dos jogos”.

Cripto e o crime por jovens

Essa não foi a primeira vez que um jovem esteve envolvido em atividades criminosas relacionadas a criptomoedas.

Em outubro, um adolescente (cujo nome não foi relevado) no Reino Unido teve US$ 2,7 milhões em bitcoin (BTC) confiscado pela polícia após uma “fraude cibernética sofisticada”.

O adolescente havia criado um site falso e usou milhares de libras de vouchers roubados para adquirir a criptomoeda.

Ele recebeu uma ordem de reabilitação de 12 meses pelo tribunal local.

*Traduzido e editado por Daniela Pereira do Nascimento com autorização do Decrypt.co.

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