A Polícia Civil de São Paulo realizou uma operação na terça-feira (6) para desarticular um esquema organizado pelo grupo Primeiro Comando da Capital (PCC) que utilizava uma corretora de criptomoedas e banco virtual para lavar dinheiro oriundo do tráfico de drogas.
As informações são da CNN, que aponta que a polícia cumpriu 20 mandados de prisão e 60 de busca e apreensão contra pessoas ligadas ao PCC em diversas cidades do estado de São Paulo.
A Justiça também efetuou o bloqueio de mais de R$ 8 bilhões em valores dos investigados. Os policiais também encontraram indicativos que envolvem o uso de empresas para lavagem de dinheiro, além da compra de apoio a candidatos para as próximas eleições municipais na Grande São Paulo.
À CNN, o delegado Fabricio Intelizano explicou que a corretora de criptomoedas usada no esquema fez movimentações financeiras de cerca de R$ 500 milhões, sendo apreendidos cheques de R$ 55 milhões, na sede da empresa em São Paulo. O nome da companhia, porém, não foi revelado.
A empresa estava no nome de uma jovem de 23 anos, filha de uma candidata a vereadora em Mogi das Cruzes. Além dela, um candidato a vereador em Santo André também seria lançado em nome da facção e também uma servidora comissionada da prefeitura de São Bernardo do Campo é investigada por envolvimento com um membro do alto escalão do PCC.
Até a manhã desta quarta-feira (7), 13 pessoas tinham sido presas. Além disso, 20 celulares, sete veículos, três armas de fogo, R$ 25 mil e US$ 4,6 mil e relógios de luxo foram apreendidos.
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