Pirâmide financeira que vendia lotes de mineração de Bitcoin gera prejuízos na Coreia do Sul

Empresa prometia retornos diários de até 3% em supostos rigs de mineração na Rússia e Cazaquistão
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(Foto: Shutterstock)

A polícia da Coréia do Sul está investigando o que aparentemente foi mais um golpe envolvendo criptomoedas como chamariz. No caso, a empresa Ethlot.me oferecia a possibilidade de clientes comprarem contas de mineração de Ethereum e Bitcoin em supostas fazendas de mineração que mantinham as máquinas na Rússia e Cazaquistão.

Mas tudo indica que era uma pirâmide: desde o dia 3 de junho a empresa sumiu, fechando o escritório e derrubando suas páginas na internet, segundo reportagem do portal Criptonoticias publicada na segunda-feira (28).

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Conforme reportagem do portal sul-coreano Yonhap News, a unidade de crimes financeiros da Polícia Metropolitana de Seul está investigando o caso. A companhia abriu um escritório na capital do país em novembro do ano passado e começou a captar investidores em janeiro desse ano.

Promessa de retorno

A empresa usava táticas tradicionais de pirâmide financeira, com a oferta de um retorno de 0,7% a 3% diariamente e fez anúncios de publicidade em ônibus e metrôs de Seul. Além disso, publicaram vídeos em redes sociais mostrando as instalalções onde supostamente ocorria a mineração de criptomoedas.

Os golpistas formaram quatro salas de bate-papo para atender os investidores, sendo o contato cada vez mais personalizado conforme o investimento feito.

Os investidores VIP inclusive foram recepcionados em uma festa no Shilla Hotel, o que fez com que tivessem ainda mais a confiança no golpe.

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A Delegacia de Polícia de Seocho, a jurisdição do escritório da empresa, recebeu uma denúncia coletiva de cerca de 20 vítimas. Agora, com as investigações em curso, as autoridades estimam que o número de pessoas lesadas possa chegar a até 2 mil.