Pais de Sam Bankman-Fried querem que Trump perdoe o filho

Joseph Bankman e Barbara Fried estão fortalecendo laços com aliados próximos do presidente Trump
Criador da FTX, Sam Bankman_Fried falando no Congresso dos EUA

Criador da FTX, Sam Bankman-Fried no Congresso dos EUA (Foto: Reprodução)

Os pais de Sam Bankman-Fried, o criador da exchange de criptomoedas FTX que foi preso nos EUA por fraude e conspiração, estão supostamente explorando como conseguir um perdão do presidente Donald Trump para seu filho, sentenciado em março do ano passado a 25 anos de prisão.

De acordo com uma reportagem da Bloomberg, Joseph Bankman e Barbara Fried vêm estreitando laços com pessoas ligadas ao círculo interno do presidente Trump, como advogados, para então tentar um perdão presidencial por seus crimes financeiros, como ocorreu recentemente com o criador da Silk Road, Ross Ulbricht.

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No entanto, ao contrário de Ulbricht, Bankman-Fried não tem amplo apoio público, embora ele argumente que sua sentença é excessivamente dura, especialmente porque a maioria dos clientes da FTX recuperou suas perdas financeiras.

O casal Joseph Bankman e Barbara Fried, que dá aulas na Faculdade de Direito de Stanford e fazia parte do círculo interno da FTX, chegou a garantir sua residência como fiança para ver Sam Bankman-Fried solto durante o processo judicial, que culminou na prisão do empresário.

A prisão de Sam Bankman-Fried

Sam Bankman-Fried foi condenado a 25 anos de prisão no dia 28 de março de 2024 após ser considerado culpado de sete acusações de fraude, lavagem de dinheiro e conspiração.

Ele foi considerado culpado de ter desviado mais de US$ 8 bilhões em fundos de clientes da exchange de criptomoedas FTX, usando-os para financiar tudo, desde investimentos de risco de moonshot até patrocínios pagos com atletas famosos como Tom Brady.

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Por sua vez, a FTX foi uma das maiores empresas de criptomoedas do setor, mas que faliu rapidamente com a má gestão criminosa de Bankman-Fried e sua equipe.

Sobre Ross Ulbricht, ele pegou prisão perpétua em 2015 por vários crimes, incluindo tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, cometidos através da Silk Road — um mercado online que só podia ser acessado através do Tor, um navegador anônimo, que trocava ilícitos por Bitcoin.