Ilustração de moeda gigante de Bitcoin observada por investidores e prestes a ser cortada ao meio
Shutterstock

Através de uma análise de padrões gráficos do histórico de preços do Bitcoin, a plataforma Trading View sugere que o ativo pode atingir até US$ 125 mil neste ciclo de alta. O fenômeno identificado pela empresa de análises é conhecido como “xícara com alça” (“cup & handle”, em inglês).

O padrão começa com a formação da “xícara”, na qual o preço do ativo inicialmente cai, criando o lado esquerdo da xícara. Em seguida, há uma recuperação gradual que leva a um novo pico, um pouco mais alto que o anterior, resultando em uma forma arredondada.

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Após isso, o preço sofre um leve retrocesso, gerando uma pausa ou fase de consolidação que lembra a “alça” da xícara. Se o preço ultrapassar o ponto mais alto da xícara, o padrão é considerado concluído, sinalizando que o ativo pode continuar a subir.

Segundo a Tradinw View, o Bitcoin estaria no momento na parte da alça, perto do momento de forte alta. Veja a imagem abaixo:

Projeção do padrão da xícara com alça (Imagem: Trading View)

Expectativa de alta até final do ano é grande

Mesmo com as recentes quedas do Bitcoin para abaixo do nível dos US$ 60 mil, grande parte dos especialistas continua otimista para uma forte alta da criptomoeda no médio e longo prazo. A analista Noelle Acheson explanou em sua newsletter “Crypto is Macro” a tese de que o BTC está com os indicadores certos para poder atingir a marca histórica de US$ 100 mil até o final do ano.

A especialista apontou que o Bitcoin subiu 270% entre agosto de 2020 e dezembro de 2020, logo após o penúltimo halving. Para o BTC chegar a US$ 100 mil agora, é necessária uma alta de 70%.

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Acheson reconhece que o cenário é diferente: “Claro, em 2020 tivemos uma quantidade sem precedentes de afrouxamento monetário, e o impacto líquido nos fluxos deste ano, mesmo assumindo cortes modestos nas taxas de juros, será menor. E, agora, há uma incerteza política formidável, além da distração causada pela febre da IA”.

Porém, a analista pondera que no atual ciclo existem novas vias de entrada de capital, maior conscientização geral sobre Bitcoin, um potencial descongestionamento político com candidatos nos EUA mais amigáveis ao setor e uma crescente preocupação com a dívida governamental e a impressão de dinheiro, não apenas nos EUA.

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