Operação da Polícia Federal busca criptomoedas de organização criminosa

O prejuízo é estimado em R$ 125 milhões
polícia federal armas munição

Operação da Polícia Federal (Foto: Divulgação)

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (09), a Operação SINGULAR 2, que busca combater crimes cibernéticos. De acordo com o comunicado de imprensa, o foco é encontrar as criptomoedas para descapitalizar o grupo acusado de organização criminosa.

No momento, estão sendo cumpridos 14 mandados de busca e apreensão e 16 de prisão preventiva nos estados de São Paulo, Ceará, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Não se sabe que se operação afetou empresas locais de criptomoedas.

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Em nota, a PF lembrou que a operação começou em 2019, com investigações feitas da DeepWeb. Combinadas com informações obtidas na primeira fase da investigação, foi possível a identificação de membros de organização criminosa com abrangência nacional.

Os investigados, conforme a polícia, são especializados em invasão de e-commerces para furto de dados de cartões de crédito armazenados em seus bancos de dados. Esses cartões são posteriormente vendidos em site mantido pelos investigados na própria internet. Os dados são usados para futuras compras fraudulentas, gerando grande prejuízo ao comércio e às instituições bancárias. O prejuízo é estimado em R$ 125 milhões.

Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, cujas penas são de 3 a 8 anos de reclusão; bem como de furto qualificado, com penas de 2 a 8 anos de reclusão, sem prejuízo de outros delitos que venham a ser apurados.

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