“O Brasil terá a moeda digital”, afirmou o ministro da Economia Paulo Guedes, durante evento sobre a Caixa na quarta-feira (04), que comemorava a marca 100 milhões de usuários da poupança digital.
Para Guedes, o Brasil está à frente de muitos países em relação a uma CBDC (Moeda Digital do Banco Central); Essa modalidade de moeda é chamada de stablecoin (criptomoeda com valor estável) lastreada na moeda oficial de um país.
Guedes também falou sobre a autonomia do Banco Central — que show de algo extraordinário, sobre o PIX e o Open Banking, e descreveu o Brasil como o quarto maior mercado digital do mundo.
Também na quarta, durante entrevista para o canal Me Poupe!, o presidente do Banco Central Roberto Campos Neto falou sobre o grupo de trabalho que estuda a possível stablecoin brasileira.
“Hoje temos mais perguntas que respostas”, disse, descrevendo:
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- haverá rastreamento da moeda;
- o BC deveria ser o custodiante da moeda digital;
- a moeda digital deveria pagar juros;
- a moeda digital deveria ser emitida só pelo BC ou quem tivesse uma grande quantidade de Reais os bloqueasse e pudesse emitir também
Moeda digital do BC
Há cerca de dois meses, Campos Neto, disse que o Brasil deve ter uma moeda digital em 2022.
Na ocasião, o presidente afirmou que a stablecoin era consequência de uma construção de elementos e enumerou o que chamou de ingredientes necessários:
“Deve-se ter um sistema de pagamentos eficiente e que seja interoperacional, um sistema aberto no qual exista competição e precisa de uma moeda que tenha credibilidade e seja conversível e internacional”.