Imagem da matéria: Número de mulheres investidoras cresce pelo 2º ano no Brasil, diz Anbima
(fonte: Shutterstock)

O número de mulheres que investe no Brasil subiu pelo segundo ano consecutivo e chegou a 35% do total nacional, mostra a pesquisa Raio X do Investidor Brasileiro, divulgada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) em parceria com o Datafolha nesta sexta-feira (8), Dia Internacional das Mulheres.

Segundo o levantamento, em 2021 o percentual de mulheres investidoras era de 28% e passou para 33% no ano passado — já os homens, hoje, são 40%. Em média, essas mulheres estão na faixa dos 44 anos, fazem parte da classe C (50%), possuem o Ensino Médio (42%) e residem na região Sudeste (52%).

Publicidade

“É muito importante e positivo para a sociedade o interesse das mulheres pelos produtos financeiros. Além da proteção dos recursos e da possibilidade de aumentar a renda, investir pode proporcionar autonomia e independência”, afirma Marcelo Billi, superintendente de Sustentabilidade, Inovação e Educação da Anbima.

Além disso, a Anbima aponta que o principal fator que leva as mulheres a investir é a segurança financeira, como a possibilidade de juntar uma reserva, registrando 38% das respostas. A Associação ainda destaca que esse fator é líder nas respostas desde a primeira pesquisa, feita em 2018.

Entre os outros motivos que justificam as mulheres investirem estão retorno financeiro (17%) e a possibilidade de retirar o dinheiro em caso de necessidade (6%). Os homens também priorizam a segurança, mas em parcela menor (33%).

Investimento na poupança e imóvel como meta

O Raio X da Anbima aponta que a poupança é o investimento mais usado pelo público feminino, com 26% das respostas, mesmo cenário visto no ano anterior. Títulos privados vêm em segundo lugar, com leve crescimento de 3% em 2022 para 4% em 2023. Já os fundos de investimento e a compra e venda de imóveis ficaram com 3% das citações cada, o mesmo percentual da pesquisa anterior.

Publicidade

Em relação às instituições em que as mulheres fazem seus investimentos, as contas em empresas tradicionais, como grandes bancos, seguem como as preferidas, com 68%. Porém, o uso dos bancos digitais tem crescido ano a ano, com 39% em 2023, contra 34% em 2022 e 27% em 2021. Já o percentual de mulheres que não possuem conta em banco caiu de 18% para 15% entre os dois últimos anos.

Dentre os objetivos, a compra de um imóvel segue como o destino mais citado para os investimentos realizados tanto por mulheres quanto por homens, com 34% e 32% das repostas, respectivamente.

Manter os recursos aplicados aparece na sequência, também para ambos os públicos. As mulheres citam mais do que os homens os seguintes destinos para o uso das aplicações: fazer uma viagem, educação, reformar a casa, saúde e pagar contas e dívidas.

A pesquisa Raio X do Investidor Brasileiro foi feita entre 6 e 24 de novembro de 2023, com 5.814 pessoas das classes A/B, C e D/E, de 16 anos ou mais, nas cinco regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de um ponto percentual, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.

VOCÊ PODE GOSTAR
Celular com o logo da OpenSea e imagens NFT

CEO do OpenSea fala sobre o futuro do mercado de NFTs mais popular do mercado

Devin Finzer falou sobre Bitcoin Ordinals, o lançamento de um token e o suporte para NFTs ERC721-C, um passo em direção ao OpenSea 2.0
Imagem da matéria: Fan Token do PSG salta 25% com vitória sobre o Barcelona na Liga dos Campeões

Fan Token do PSG salta 25% com vitória sobre o Barcelona na Liga dos Campeões

Enquanto o token do PSG disparou, o ativo do Barcelona caiu mais de 4% com a derrota; no outro duelo, o fan token do Atlético de Madri desabou 10%
Imagem da matéria: 'Epic Sat' do halving do Bitcoin é vendido por R$ 10,9 milhões

‘Epic Sat’ do halving do Bitcoin é vendido por R$ 10,9 milhões

O primeiro satoshi minerado após o halving, um dos quatro “epic sats” até agora, foi comprado por 33.3 BTC em leilão
Imagem da matéria: Bitcoin deve cair mais após o halving, avalia JPMorgan

Bitcoin deve cair mais após o halving, avalia JPMorgan

Avaliação do JPMorgan é que o Bitcoin está sobrecomprado e que o mercado já precificou o halving nos últimos meses