O número de endereços de Bitcoin (BTC) com mais de US$ 1 milhão triplicou nos últimos 11 meses, atingindo atualmente 81.523 endereços, segundo dados da BitInfoCharts.
A média considera o preço atual da maior criptomoeda do mercado, de US$ 37 mil. No início do ano, apenas 23.795 carteiras faziam parte desse grupo — um aumento de cerca de 240%.
Esse número não significa necessariamente que existem apenas 81.523 milionários de Bitcoin. É uma medida de quantas carteiras possuem essa quantidade. Muitas das carteiras pertencem a exchanges, que juntam os fundos dos seus clientes.
De acordo com o BitInfoCharts, agora existem 6.633 endereços com mais de US$ 10 milhões em Bitcoin; endereços com saldo entre US$ 1 e US$ 100 somam 42,8 milhões.
Entre as carteiras mais ricas, destacam-se a da Binance, com 248,597 BTC (cerca de US$ 9,1 bilhões), e uma atribuída à Bitfinex, com 190.010 BTCs ( cerca de US$ 6,9 bilhões).
Outras carteiras atribuídas à Binance também aparecem no top dez das mais ricas, como um cold wallet em quarto lugar, com 115,177 BTCs, e outra de reservas, com 115,177 BTC.
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Valorização do Bitcoin e do Ethereum
A valorização do BTC é atribuída ao entusiasmo do mercado, particularmente alimentado por um possível novo produto no mercado, os ETFs de Bitcoin à vista.
Isso porque muitas empresas dos EUA aguardam pela aprovação de seus ETFs pela SEC, o regulador de valores mobiliários do país, dentre elas, a gigante gestora de ativos BlackRock.
Por sua vez, na sexta-feira (10), o Ethereum (ETH) ofuscou o ao superar a casa dos US$ 2 mil e atingir a melhor cotação em sete meses, dado os planos da BlackRock de lançar um fundo com exposição ao segundo maior token do mercado.
A notícia sobre o registro de uma nova empresa supostamente com foco em gerir um ETF de Ethereum à vista começou a circular ainda na quinta-feira (9).
No site da Divisão de Corporações do Departamento de Estado de Delaware pode ser confirmado um protocolo da BlackRock para a criação da “iShares Ethereum Trust”.
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