Nubank, FGTS e PicPay foram os apps de finanças mais populares do Brasil em 2019, diz estudo

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Além do Nubank, as carteiras digitais PicPay e Mercado Pago estão na lista (Foto: Shutterstock)

Considerada a maior fintech brasileira na atualidade, o Nubank também é responsável pelo aplicativo de finanças mais acessado pelos brasileiros em 2019. É o que mostra o relatório Mobile Finance Apps 2020, que traz um panorama de uso de plataformas financeiras populares no mundo.

De acordo com o estudo, desenvolvido pela App Annie em parceria com a empresa de marketing Liftoff, o Brasil teve mais de 50 bilhões de acessos a aplicativos financeiros no último ano. O resultado deixa o país somente atrás de China e Índia no mesmo quesito no cenário global.

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A pesquisa analisou 117 apps nos 12 mercados mais importantes do mundo entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2019. Foram contabilizadas 22 bilhões de impressões, 382 milhões de cliques e 7 milhões de instalações.

Nubank e outras fintechs em alta

Além da liderança do Nubank, segundo o relatório, o “top 5” de apps mais acessados do Brasil conta ainda com outras duas fintechs, responsáveis por carteiras digitais: PicPay (3º) e Mercado Pago (5º). Os apps sobre FGTS (2º) e da Caixa Econômica Federal (4º) completam a lista.

Segundo o FintechLab Radar — com dados de julho de 2019 —, existem 529 fintechs em operação no Brasil, tornando-o o país com mais empresas desse gênero na América Latina.

“O Brasil vem se mostrando um terreno muito fértil para fintechs e outras alternativas mais tecnológicas e menos burocráticas para cuidar do dinheiro. Nesse sentido, os aplicativos de finanças têm tudo para continuar crescendo e se consolidando no país, tanto os bancos mais modernos e 100% digitais, quanto os mais tradicionais”, afirma o country manager da Liftoff no Brasil, Antonio Affonseca, em comunicado à imprensa.

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O relatório, no entanto, não descreve o número de downloads que cada aplicativo teve durante o último ano.

‘Efeito coronavírus’

O relatório também conta com algumas impressões relativas a este ano, por conta do impacto da pandemia de coronavírus. A expectativa é que os apps financeiros se tornem ainda mais populares, em virtude das agências bancárias fechadas e das restrições de mobilidade.

No Brasil, segundo o estudo, foi possível notar um crescimento de 35% do total de horas gastas nesses apps durante a primeira semana de março em relação à última semana do ano. O índice foi ainda maior na Coreia do Sul e no Japão (85%), países que sentiram mais cedo que o Brasil os efeitos do chamado Covid-19.

“Durante esse período de pandemia, é natural que as pessoas acessem mais os apps financeiros, já que agências bancárias estão fechadas. O auxílio emergencial do governo federal também exige um registro que pode ser feito via aplicativo, e isso deve aumentar ainda mais a movimentação nessas aplicações”, analisa Affonseca.

O pagamento pelo auxílio emergencial é feito basicamente por meio de contas na Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. O beneficiário, no entanto, se preferir, pode se utilizar de outras contas digitais, como as do Nubank e do Banco Inter, para receber o dinheiro.


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