O Nubank anunciou que mais de 1,8 milhão de clientes realizaram ao menos uma compra de criptomoedas por meio do aplicativo do banco. A informação foi divulgada por meio de comunicado para a imprensa nesta segunda-feira (26). Desde o fim de julho, todos os seus usuários da companhia tem a opção de transacionar cripto na plataforma.
Segundo o comunicado, o Nubank como um todo já alcançou a marca de 70 milhões de clientes na América Latina, sendo 66,4 milhões de usuários na operação brasileira, mais de 3,2 milhões no México e mais de 400 mil na Colômbia.
A empresa afirma ser a quinta maior instituição financeira do Brasil em número de clientes e que tem uma equipe de mais de 7 mil pessoas em seis escritórios, localizados nos países onde mantém operação, além de Estados Unidos, Alemanha e Argentina, onde conta com hubs de tecnologia e talentos.
Nubank e as criptomoedas
Em maio deste o Nubank anunciou que começaria a permitr compra e venda de criptomoedas em sua plataforma. Logo após o anúncio, a equipe do maior banco digital do Brasil disse em resposta ao Portal do Bitcoin que o saque das criptomoedas vendidas na plataforma não estará disponível.
“Nesta primeira versão da experiência do Nubank para criptomoedas, não será possível fazer transferência dos ativos digitais para outras plataformas. O cliente, contudo, poderá fazer o saque em reais na cotação em tempo real e transferir da conta digital do Nubank para a plataforma que desejar”, diz a nota enviada por e-mail.
No final de maio, o Portal do Bitcoijn publicou reportagem que mostrava que, conforme o então último balanço, o Nubank usou R$ 140 milhões para comprar entre 780 e 990 bitcoins. No início do mês, ao anunciar que começaria a vender criptomoedas, a empresa também afirmou que havia usado 1% do caixa para investir nos ativos — em linha com o que fez a Tesla no passado.
O números do investimento variam, porque não se sabe qual foi o preço médio que a fintech pagou por cada criptoativo — o preço do bitcoin variou de US$ 30 mil a US$ 38 mil nas últimas semanas. Diferentemente do que ocorre com empresas como a Microstrategy, que informam ao mercado qual o preço médio da aquisição e o período, o caso do Nubank ainda é pouco claro.
Nessa mesma época, David Vélez, CEO e cofundador do Nubank, mostrou uma visão positiva sobre investimentos em bitcoin (BTC), durante uma entrevista ao portal Bloomberg Línea. Ele afirmou acreditar que a criptomoeda é um bom investimento a longo prazo – mesmo com o BTC sendo um dos ativos mais voláteis dentro da carteira da instituição.
Quando questionado sobre os riscos no recente aporte em bitcoin feito por meio do caixa da Nu Holding — 1% do patrimônio até então, em um processo visto como pouco transparente —, Vélez disse que a aposta é na alta futura da criptomoeda: “Sim, tem mais volatilidade que os outros 99% do nosso caixa. Mas, a longo prazo, acreditamos muito que é um bom investimento”.
No final de junho a ferramenta de compra e venda de cripto no app do Nubank começou a ser liberada e o Portal do Bitcoin fez um passo a passo de como usar a plataforma.
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