Nova York atualiza processo e pede US$ 3 bilhões do Digital Currency Group

O processo original queria recuperar US$ 1 bilhão do Digital Currency Group. Agora, ele está buscando US$ 3 bilhões
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A procuradora-geral de Nova York atualizou seu processo contra o gigante das criptomoedas, Digital Currency Group, pois agora está tentando recuperar US$ 3 bilhões em restituições para investidores fraudados, em vez de US$ 1 bilhão.

Em outubro, a Procuradoria Geral de Nova York processou a Genesis Global Capital, a Gemini Trust e o DCG, alegando que as empresas de cripto “mentiram para os investidores e tentaram esconder mais de um bilhão de dólares em perdas”.

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Na época, o processo dizia que buscaria US$ 1 bilhão em restituições. Mas uma ação judicial alterada, apresentada hoje, alega que muitos outros investidores foram enganados — e, como resultado, estão buscando US$ 2 bilhões adicionais.

“A fraude e o engano foram tão amplos que muitas outras pessoas se manifestaram para relatar danos semelhantes”, disse a procuradora-geral Letitia James na denúncia alterada.

Por sua vez, o DCG disse ao Decrypt que a reclamação atualizada não tem sentido.

“Não há nada de novo aqui — esta é a mesma reclamação sem fundamento recirculada para gerar outra rodada de manchetes na imprensa”, disse um porta-voz do DCG. “Combateremos as alegações de forma agressiva e venceremos. O DCG sempre conduziu seus negócios de forma legal e íntegra, e o DCG e Barry Silbert serão totalmente justificados.”

“Esse esquema ilegal de criptomoedas e as terríveis perdas financeiras que pessoas reais sofreram são mais um lembrete de por que são necessárias regulamentações mais rígidas sobre criptoativos para proteger todos os investidores”, acrescentou.

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O escritório de James disse em um comunicado que as empresas fraudaram mais de 230 mil investidores em mais de US$ 3 bilhões.

O DCG é um enorme conglomerado de ativos digitais. A Genesis é uma das muitas empresas administradas por ele, que permite que os usuários ganhem dinheiro com suas criptomoedas.

A Genesis faliu no ano passado, mas costumava fornecer fundos à Gemini, uma exchange cripto, para seu programa Earn.

Os investidores usavam o programa Earn para ganhar dinheiro com suas criptomoedas.

O processo originalmente alegava que a Gemini mentiu aos investidores sobre o investimento via Genesis. Mas o processo atualizado diz que, desde então, ficou claro que “a natureza complicada da fraude também enganou outros investidores que contribuíram com seu dinheiro diretamente para a afiliada do DCG, a Genesis”.

*Traduzido por Gustavo Martins com autorização do Decrypt.