‘Economia digital — desafios e segurança em criptoativos’ será o tema de um webinar promovido pelo Colégio Permanente dos Diretores das Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem) a ser realizado às 9h da próxima sexta-feira (08) em live em seu canal no Youtube.
Segundo nota da organização, o evento irá discutir aplicações, benefícios, riscos das tecnologias descentralizadas e como o mercado de criptomoedas está se movimentando rumo à regulação. Isso porque o novo setor possui milhares de ativos em circulação sem sua qualificação jurídica e isso “ainda é um desafio em todos os países”.
“O quadro se torna ainda mais complexo com a proliferação de fraudes financeiras, o surgimento de novas formas de lavagem de capitais e a dificuldade em fiscalizar e executar o patrimônio de indivíduos em empresas”, apresenta o Copedem.
Contudo, apesar dos riscos, diz a organização, as criptomoedas podem desempenhar múltiplas funções importantes no sistema econômico, como servir de reserva de valor ou ser usada para pagamentos transfronteiriços e na aquisição de bens e serviços, como contratos de investimento coletivo e títulos de dívida.
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Coordenado por Maria de Lourdes Gonçalves, cofundadora do Memory Centro de Memória Jurídica, e moderado pelo pelo desembargador do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul, Ruy Celso Barbosa Florence, o evento vai contar com as seguintes participações:
O ministro do Superior Tribunal de Justiça, Marcelo Navarro Ribeiro Dantas; o professor e ex-analista da CVM, Isac Costa; o CEO do Mercado Bitcoin, Reinaldo Rabelo; e a diretora de compliance do Grupo 2TM, Vanessa Butalla.
A abertura ficará por conta do presidente do Copedem, o desembargador Marco Villas Boas, e o encerramento terá os comentários do desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, Caetano Levi Lopes.
“Nesse encontro, navegaremos pelos conceitos essenciais para a compreensão do tema, abordando como os criptoativos podem ser utilizados em conformidade com a lei e quais são os obstáculos para que a criptoeconomia se desenvolva no Brasil e como os riscos e efeitos colaterais podem ser atenuados”, resume a nota da organização.