A mineração de Bitcoin (BTC) atingiu o seu segundo melhor resultado financeiro na história da criptomoeda. No total, os mineradores arrecadaram cerca de US$ 1,1 bilhão — ou R$ 6 bilhões — no primeiro mês de 2021.
Essa marca atual fica atrás apenas de dezembro de 2017, quando os mineradores ganharam US$ 1,25 bilhão (R$ 6,8 bilhões) com a atividade.
Ambos os recordes de arrecadação foram estabelecidos enquanto o preço do Bitcoin disparou. No final de 2017, a criptomoeda atingiu um pico de US$ 20 mil, o que na época equivalia a aproximadamente R$ 70 mil. Em janeiro deste ano, o bitcoin superou US$ 40 mil e R$ 220 mil no Brasil.
Mineradores de Bitcoin aumentam receita
O The Block Crypto Data faz a análise de várias métricas relacionadas às criptomoedas. No último domingo (31), a plataforma publicou uma tomada histórica da arrecadação mensal dos mineradores de Bitcoin:
Do montante obtido em janeiro, US$ 1 bilhão veio como recompensa por adicionar os blocos à blockchain do Bitcoin. Enquanto isso, US$ 116 milhões foram obtidos através das taxas de transações com a criptomoeda.
O ganho dos mineradores de Bitcoin é diretamente relacionado ao desempenho do preço da moeda. Logo, quando o Bitcoin valoriza, o número de transações costuma aumentar. Isso é especialmente verdadeiro nos momentos em que a cotação da criptomoeda explode, como é o caso nesse momento.
Apesar dos ganhos recordes, os mineradores de Bitcoin estão enfrentando problemas. Devido à crise econômica causada pela Covid-19, os equipamentos de mineração estão escassos no mercado. Por conta desse cenário, a dificuldade de mineração do Bitcoin se mantém relativamente estável após a valorização.
Atualmente, o Bitcoin está cotado em R$ 183 mil, após ter atingido a máxima histórica de R$ 226 mil em 08 de janeiro, de acordo com o índice de preço do Portal do Bitcoin. Além disso, a mineração gerou um ganho de US$ 0,25 (R$ 1,37) por Terahash por segundo (TH/s).