Os mineradores de bitcoin continuam acumulando a criptomoeda. O saldo mantido nas carteiras, segundo dados da Glassnode citados pelo CoinDesk, aumentou em 4.435 BTC para 1,8 milhão nas últimas duas semanas.
O movimento é um indicativo de que eles estão otimistas com o mercado e de que o preço da moeda pode atingir novas máximas.
“Embora os mineradores tenham uma influência cada vez menor na promoção e recomendação de preço (quando comparados ao volume diário de negociação), seus padrões de gastos fornecem informações sobre o sentimento de alguns dos maiores bulls no mercado de bitcoin”, disse a Glassnode em relatório publicado nesta semana.
Esse cenário já tinha sido apontado no início de março, quando os mineradores começaram a acumular bitcoin durante a queda da moeda, que chegou a desvalorizar 10% em apenas um dia.
Acumulação por todo lado
Não são apenas os mineradores que estão guardando suas criptomoedas. Novos investidores, aqueles que adquiriram bitcoin nos últimos seis meses, também estão segurando o ativo digital em suas carteiras.
Quando detentores guardam o seu estoque por meio ano, segundo a própria Glassnode, é porque eles não pretendem vender as suas reservas tão cedo.
As sardinhas – pequenos investidores de criptomoedas – também estão guardando seus BTC. Em 2018, elas detinham apenas 3,97% da oferta de bitcoin disponível no mercado. No mês passado, a porcentagem pulou para 5,20%.
Até as baleias – investidores com grande quantidade de ativos digitais – também pararam de vender BTC e estão acumulando. E olha que no final de março sete delas movimentam US$ 1 bilhão em bitcoin em sete transações.
O bitcoin é negociado acima dos US$ 58 mil na manhã desta sexta-feira (9), segundo dados dos CoinMarketCap. No Brasil, de acordo com o Índice do Preço do Bitcoin, a moeda é cotada acima dos R$ 330 mil.