Imagem da matéria: "Mineração de Bitcoin vai de mal a pior", desabafa empreendedor brasileiro do setor
(Foto: Shutterstock)

O criador da plataforma HashBrasil, Leonardo Janiszevski, foi obrigado a usar os fundos de seus clientes para tentar operar legalmente o serviço de aluguéis de SVP (Servidor Virtual Privado), cuja a atividade é de mineração de bitcoin.

Ele fez um desabafo no Medium na última segunda-feira (30) e relatou como a sanção da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no início do ano desmantelou seus planos em meio às constantes baixas no mercado de criptomoedas.

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Considerando a região ideal para um plano de ação e expansão de seus negócios, Janiszevski se mudou para Florianópolis, em Santa Catarina. No entanto, ele não esperava que após tanto trabalho e investimento recebesse um comunicado da agência reguladora solicitando o encerramento das atividades.

Ele considerou a decisão da CVM um “coice de mula”.

“L. Janiszevski e HashBrasil não se encontram habilitados a ofertar publicamente títulos ou contratos de investimento relacionados a cotas em grupo de investimento em mineração de Bitcoin, tendo em vista tratar-se de pessoa não registrada como emissora de valores mobiliários”, diz um trecho do documento da CVM datado em 28 de fevereiro.

Janiszevski contou que isso aconteceu um mês após sua mudança para o Sul e que tudo já estava pronto, como a infraestrutura, contratação de pessoal, aluguel do escritório e ações de marketing.

“Fui forçado a usar parte do valor que seria dos usuários, uma vez que se eu não fizesse isso, a empresa já estaria dado como morta há muito tempo”, relatou o empreendedor.

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Janiszevski explicou que os gastos foram com as dívidas de cancelamento de contrato de locação de imóvel ele também gastos com um advogado que tentou junto à CVM reverter o ‘não’ da agência.

A HashBrasil foi proibida de oferecer novos serviços e os usuários que já faziam parte da plataforma antes da sanção da CVM, segundo o empresário, serão pagos normalmente conforme contrato.

Mineração de Bitcoin não vai bem

“Como se já não fosse suficiente perder tanto dinheiro, a dificuldade de mineração não parava de subir e o preço do Bitcoin de cair”, ressaltou Janiszevski.

Ele salientou que a dificuldade de mineração do ano passado já estava ruim e que esse ano foi de mal a pior. Entretanto, Janiszevski disse que é bom saber que existem mais corporações interessadas no mercado de mineração, e que isso também torna a rede do Bitcoin mais segura.

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O dirigente da plataforma de mineração também comentou sobre outras empresas do mesmo segmento que estão, segundo ele, prestes a fechar as portas, caso as baixas persistam. Ele citou a GenesisMining e a Hashflare, mineradoras muito conhecidas no mercado criptoeconômico.


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