A GMO, uma das maiores empresas do Japão, teve um prejuízo de 1,3 bilhão de ienes (cerca de R$ 45 milhões) no seu empreendimento de mineração de bitcoin e criptomoedas no ano de 2018, segundo relatório publicado pela empresa na terça-feira (12).
Embora o grupo seja um conglomerado gigante no Japão com dezenas de subsidiárias em vários segmentos, os investimentos na mineração por meio da GMO-Miner e da Z.Com-Cloud Mining não obtiveram sucesso.
A justificativa para o mal desempenho no setor é que a empresa não progrediu conforme o esperado devido às excessivas quedas de preços do bitcoin e das criptomoedas no ano passado.
Entretanto, em vez de parar com investimentos no setor, a GMO anunciou que implementaria uma mudança de política em questões relacionadas ao seu modelo de negócios de mineração.
A empresa disse que pretende vender seus criptoativos com valor abaixo do mercado para compensar uma parte da sua perda anual. Disse, também, que mudaria seus centros de mineração para regiões cuja eletricidade fosse mais barata.
Mineração era para bater a Bitmain
Em junho do ano passado a GMO anunciou o lançamento de sua mineradora de bitcoin com a promessa de maior eficiência na atividade com seus chips de 7nm (nanômetros) que, segundo a empresa, introduziria mais potência de hashing e reduziria o consumo de energia.
Na ocasião, Masatoshi Kumagai, CEO da GMO, não deixou dúvidas de que a empresa planejava se tornar líder de mercado, afirmando:
“Eu respeito a Bitmain, mas vamos cobri-la”.
No entanto, nem uma nem outra estão satisfeitas com os resultados no setor.
Mineração de bitcoin em baixa
O anúncio do prejuízo da GMO chega num momento em que várias empresas de mineração têm diminuído seu efetivo, como a própria Bitmain, por exemplo.
Mesmo sendo a maior empresa de mineração de bitcoin do mundo, a empresa tem fechado escritórios e encerrado projetos de novas instalações por conta do atual momento.
Recentemente a empresa demitiu funcionários e até fechou o que seria a maior mineradora do mundo nos Estados Unidos.
Outra mineradora, a Giga Watt, também virou notícia nos últimos dias quando encerrou suas atividades mesmo depois do pedido de concordata em um tribunal de Washington em novembro do ano passado.
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