MicroStrategy compra mais bitcoins; empresa já investiu quase US$ 4 bilhões em criptomoedas

Companhia gastou US$ 3,9 bilhões em compras de Bitcoin, mas queda no preço faz as reservas atuais valerem US$ 2,4 bilhões
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Foto: Shutterstock

A MicroStrategy comprou 301 bitcoins por cerca de US$ 6 milhões, pagando em média US$ 19.851 por unidade de BTC. O anúncio foi feito nesta terça-feira (20) por Michael Saylor, ex-CEO e atual presidente executivo, em seu perfil no Twitter.

Conforme Saylor informou, a MicroStrategy agora é dona de cerca de 130 mil bitcoins, comprados por US$ 3,98 bilhões e com um preço médio de US$ 30.639 por BTC.

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Na cotação do momento da publicação dessa reportagem, (US$ 18.920) o montante de BTC da MicroStrategy vale US$ 2,4 bilhões, devido à desvalorização da criptomoeda nos últimos meses.

No dia 2 de agosto, a empresa anunciou que Michael Saylor, um dos maiores defensores do bitcoin que liberava a companhia desde 1989, deixaria o cargo de CEO e faria a transição para um novo cargo de presidente executivo. Phong Le, presidente da empresa desde julho de 2020, assumiu o cargo de CEO.

Com Saylor na sua liderança, a MicroStrategy se tornou a primeira empresa de capital aberto a adotar o bitcoin como seu principal ativo de reserva do tesouro. Depois dela, outras empresas, como a Tesla de Elon Musk e Square de Jack Dorsey, seguiram o exemplo e também passaram a comprar bitcoin para suas reservas.

MicroStrategy has purchased an additional 301 bitcoins for ~$6.0 million at an average price of ~$19,851 per #bitcoin. As of 9/19/22 @MicroStrategy holds ~130,000 bitcoins acquired for ~$3.98 billion at an average price of ~$30,639 per bitcoin.https://t.co/5kYW98ij4I

— Michael Saylor⚡️ (@saylor) September 20, 2022

O ex-CEO parece ter entrado em uma espécie de inferno astral na sequência. Karl Racine, promotor geral da capital americana de Washington, anunciou nesta quarta-feira (31) que está abrindo denúncias civis contra a MicroStrategy e Saylor sobre uma suposta fraude fiscal.

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A MicroStrategy teria ajudado Saylor a “evadir impostos que ele legalmente deve por centenas de milhões de dólares que ganhou enquanto vive [na capital]”, tuitou Racine.

É o primeiro processo que o promotor geral está apresentando com base na mais recente atualização à lei de falsas acusações, acrescentou ele, que “[encoraja] delatores a informarem residentes que evadem nossas leis fiscais ao deturpar sua residência”.

“Com essa ação judicial, estamos avisando a residentes e funcionários que se vocês se aproveitam de todos os benefícios de viver em nossa ótima cidade enquanto se recusam a pagar sua parcela justa de impostos, iremos responsabilizá-los”, acrescentou Racine.

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