Manhã cripto: Kraken mira rede de segunda camada e investidor da Celsius quer relançar FTX 

Bitcoin retomou o padrão de estabilidade nas últimas sessões, após a forte volatilidade que levou o token a ultrapassar a marca de US$ 35 mil
Imagem da matéria: Manhã cripto: Kraken mira rede de segunda camada e investidor da Celsius quer relançar FTX 

Foto: Shutterstock

As principais criptomoedas ainda buscam um rumo nesta terça-feira (7), enquanto no mercado acionário os traders estão divididos sobre a possibilidade de cortes dos juros nos EUA no ano que vem, o que tira força dos contratos futuros das bolsas de Nova York. 

Bitcoin tem queda de 1,5% em 24 horas, para US$ 34.729, segundo dados do Coingecko.    

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Em reais, o BTC perde 1,4%, negociado a R$ 171.000, de acordo com o Índice do Portal do Bitcoin (IPB).   

Ethereum (ETH) registra baixa de 0,9%, cotado a US$ 1.880.  

As altcoins operam entre perdas e ganhos, entre elas BNB (+1,4%), Solana (+0,7%), Cardano (-1,4%), Dogecoin (+1,5%), Toncoin (+3,1%), TRON (-1,1%), Chainlink (+2,2%), Polygon (+0,4%), Polkadot (+0,3%), e Shiba Inu (-0,1%).  

XRP perde 1,7%, mas ainda acumula ganho de quase 21% em sete dias, em meio à maior demanda de investidores por altcoins e redução da dominância do Bitcoin, cuja fatia do mercado encolheu para 49% em relação ao pico de 51,5% em outubro, mostram dados do CoinGecko em análise da Bloomberg. 

Avalanche (AVAX) cai 1,8% na esteira da demissão de 12% da equipe da Ava Labs. 

Bitcoin hoje 

Embora investidores institucionais estejam mais otimistas, com produtos de investimento cripto recebendo entradas pela sexta semana seguida, o Bitcoin retomou o padrão de estabilidade nas últimas sessões, após a forte volatilidade que levou o token a ultrapassar a marca de US$ 35 mil. 

Mas um analista da Matrixport aponta fatores macroeconômicos que poderiam impulsionar um “rali pré-Natal” das criptomoedas. O primeiro seria a emissão de títulos do Tesouro dos EUA de prazo mais curto, um sinal de expectativa de juros menores, perspectiva que foi reforçada por comentários do banco central americano após sua última reunião. Outro dado foram os números da criação de empregos nos EUA, que vieram abaixo do esperado. 

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Quem tem uma visão positiva para o desempenho do Bitcoin como hedge em cenários de inflação e deflação é a gestora popstar Cathie Wood. 

Em entrevista a um podcast da Bloomberg, Wood afirmou que, se tivesse que manter um ativo pelos próximos 10 anos, daria preferência ao Bitcoin em vez de investir em ouro. 

“O ouro já tem sua demanda (…). O Bitcoin é novo, as instituições quase não estão envolvidas”, disse. “Os jovens prefeririam muito mais manter Bitcoin do que ouro.” 

Planos da Kraken para rede de 2ª camada 

A Kraken, exchange de criptomoedas sediada nos EUA, conversa com diversas empresas de tecnologia blockchain para ajudar no lançamento de sua rede de segunda camada, disseram pessoas familiarizadas com o assunto ao CoinDesk. 

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Entre as companhias na mira da Kraken para a parceria estão Polygon, Matter Labs e Nil Foundation, segundo as fontes, que pediram anonimato.  

A Kraken segue os passos da rival Coinbase, maior corretora cripto dos EUA, que neste ano lançou sua rede de segunda camada do Ethereum.  

A Coinbase, aliás, anunciou que vai encerrar o suporte para o Bitcoin SV, a criptomoeda lançada por Craig Wright, que alega ser o criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto.  

E a Gemini, outra corretora que atua no mercado americano, perdeu seu diretor de tecnologia, Pravjit Tiwana, que havia sido contratado em janeiro de 2022, informou a Bloomberg

Reabertura da FTX 

A Proof Group, uma empresa de investimentos do Vale do Silício e parte do consórcio Fahrenheit, que agora controla o que restou da plataforma de crédito cripto Celsius Network, tem intenção de relançar a FTX, disseram duas pessoas a par dos planos ao CoinDesk. 

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A Proof Group também sondou outros investidores para saber se há interesse em fazer uma oferta, segundo apurado pela Bloomberg News. 

A FTX, exchange de criptomoedas que colapsou há cerca de um ano, recebeu múltiplas propostas para um possível reinício das operações. Agora, a lista tem apenas três interessados, disse o Perella Weinberg Partners, um banco de investimento envolvido no processo, de acordo com o CoinDesk.

Outras opções incluem a venda da corretora cripto e de sua valiosa lista de 9 milhões de clientes, ou trazer um sócio para ressuscitar o negócio. A decisão deve ser tomada até meados de dezembro, disse Kevin Cofsky, sócio do Perella Weinberg. 

Outros destaques das criptomoedas 

Roger Ver, conhecido como “Jesus do Bitcoin, abriu um processo contra uma subsidiária da plataforma cripto Matrixport nas Ilhas Seychelles para recuperar US$ 8 milhões em fundos congelados pelo cofundador da empresa, o bilionário Jihan Wu, que o responsabiliza por perdas com a falida CoinFLEX, com a qual Ver também trava uma disputa.  

Ver disse ao The Block em declarações por escrito que o processo contra a Smart Vega, que opera a bit.com, foi aberto em agosto de 2022 após ter sido impedido de realizar saques em meio ao “crash” do mercado no ao passado. No entanto, na versão de um porta-voz da Matrixport, os fundos de Ver foram bloqueados depois de uma investigação que apontou irregularidades em negociações com criptomoedas.

A Vertu, fabricante de telefones de luxo, lançou seu smartphone Metavertu II Web3 de olho nos super-ricos adeptos das criptomoedas. Vendido a partir de US$ 5.100, o aparelho possui uma carteira cripto integrada, um sistema operacional para executar aplicativos descentralizados, ou “dApps”, e um novo sistema de identidade I-DID para controlar a identidade digital. A Vertu pretende combinar inteligência artificial com web3 em uma base descentralizada para criar aplicativos de IA e restaurar a soberania de dados aos indivíduos, segundo o Decrypt.

A SK Telecom, maior operadora móvel da Coreia do Sul, fechou uma parceria com a Aptos e Atomrigs Lab para desenvolver um serviço de carteira web3, batizado de “T wallet”. Em publicação no LinkedIn, a SK disse que o acordo visa aprimorar suas afiliações com redes e aplicativos descentralizados preferidos dos clientes, com foco na nova carteira.